Viana (periferia)
Um casal de empresários portugueses foi encontrado morto em Angola, mais propriamente em Viana, na periferia de Luanda. Fernando Silva (56 anos) e Elvira Mil-Homens (de 61 anos), donos de uma loja de artigos para o lar chamada “Fermil”, foram atacados na via Expresso, uma estrada que liga várias regiões da periferia na capital angolana e onde a semana passada foi morto um cidadão francês em circunstâncias semelhantes.
Fernando Santos e Elvira Mil-Homens tinham uma empresa de decoração em Viana desde 2000. Foram mortos esta terça-feira em Angola num ataque nos arredores de Luanda. O filho de 33 anos escapou.
Um casal de empresários portugueses foi encontrado morto em Angola, mais propriamente em Viana, na periferia de Luanda. Fernando Silva (56 anos) e Elvira Mil-Homens (de 61 anos), donos de uma loja de artigos para o lar chamada “Fermil”, foram atacados na via Expresso, uma estrada que liga várias regiões da periferia na capital angolana e onde a semana passada foi morto um cidadão francês em circunstâncias semelhantes.
O casal seguia de carro com o filho de 33 anos quando a sua trajetória foi interrompida por um outro carro, que estava em andamento. O filho saiu ileso, mas o casal morreu baleado, conta a sobrinha do casal, Katyana Mil-Homens. O crime aconteceu na terça-feira, confirma Vasco Alexandrinho, porta-voz da polícia criminal.
A empresa criada por Elvira Mil-Homens e por Fernando Silva, casados desde 1982 e residentes no condomínio de luxo “Vereda das Flores” em Viana, foi criada em 2000 de acordo com a lei angolana. Começou por comercializar apenas objetos elétricos e de iluminação, mas quando o mercado cresceu em Angola, o casal decidiu investir em mais produtos e alargou o leque de oferta: atualmente, a Fermil vendia todo o tipo de artigos para a casa, principalmente de decoração, que vinham de Portugal e de França.
Fonte policial confirmou à agência Lusa que “ao filho que vinha no carro não aconteceu nada” e que os suspeitos “não roubaram nada, chegaram e dispararam contra o casal”.“Estamos a acompanhar as diligências judiciais que estão a ser desenvolvidas e o consulado de Portugal em Angola já contactou com o procurador-geral da República solicitando a maior celeridade possível nas investigações”, afirmou o secretário de Estado das Comunidades português, José Luís Carneiro, em declarações aos jornalistas, na Assembleia da República, à margem da reunião plenário do Conselho das Comunidades Portuguesas.
Os autores do crime ainda não foram identificados, nem existem dados que indiquem o que motivou o ataque. De acordo com o avançado pela sobrinha dos portugueses, os corpos serão enterrados em Portugal, onde vive uma outra filha que não pode viajar porque está grávida.
Ainda esta semana, as autoridades francesas aconselharam os emigrantes em Angola a não utilizarem a via Expresso, depois de um cidadão francês ter sido morto nesta estrada que liga as várias localidades em redor de Luanda. As indicações são para que os veículos onde circulem franceses viajem com seguranças em escolta.
observador.pt
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