Vera Sílvia Magalhães amparada por Cid Benjamin, após sofrer várias sessões de tortura. Brasil, 1970.
No último domingo, no momento em que votou a favor do impeachment, o deputado Jair Bolsonaro homenageou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o carrasco acusado de torturar centenas de mulheres na época da ditadura. Esse torturador chegava a introduzir insetos e roedores nas genitálias das presas políticas. Vou relembrar a triste história da militante de esquerda Vera Sílvia Magalhaes (1948-2007), que sofreu várias sessões de espancamentos em 1970. Em depoimento à Câmara dos Deputados em 2003, Vera confirmou que as torturas a impediram de ficar em pé. No relato, ela afirmou que nunca mais se recuperou fisicamente. Durante todo o resto de sua vida, Vera sofreu diversas enfermidades como consequências dos espancamentos na prisão. Sílvia morreu em 2007, sem jamais ter se recuperado.
Esta é uma das cenas mais comoventes da luta contra a ditadura no Brasil. Em 1968, a actriz, cantora, cineasta e activista política Vanja Orico (1931-2015) se ajoelhou no meio da rua para impedir a passagem de um comboio do exército que reprimia uma passeata contra o regime militar. “Não atirem, somos todos brasileiros”, dizia a jovem diante dos trogloditas da ditadura.
No último domingo, no momento em que votou a favor do impeachment, o deputado Jair Bolsonaro homenageou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o carrasco acusado de torturar centenas de mulheres na época da ditadura. Esse torturador chegava a introduzir insetos e roedores nas genitálias das presas políticas. Vou relembrar a triste história da militante de esquerda Vera Sílvia Magalhaes (1948-2007), que sofreu várias sessões de espancamentos em 1970. Em depoimento à Câmara dos Deputados em 2003, Vera confirmou que as torturas a impediram de ficar em pé. No relato, ela afirmou que nunca mais se recuperou fisicamente. Durante todo o resto de sua vida, Vera sofreu diversas enfermidades como consequências dos espancamentos na prisão. Sílvia morreu em 2007, sem jamais ter se recuperado.
Esta é uma das cenas mais comoventes da luta contra a ditadura no Brasil. Em 1968, a actriz, cantora, cineasta e activista política Vanja Orico (1931-2015) se ajoelhou no meio da rua para impedir a passagem de um comboio do exército que reprimia uma passeata contra o regime militar. “Não atirem, somos todos brasileiros”, dizia a jovem diante dos trogloditas da ditadura.
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