Os taxistas foram recebidos no Parlamento, mas queixaram-se de ter saído de "mãos vazias". No Porto, três indivíduos agrediram um motorista da Uber, que contou ao Observador como tudo ocorreu.
Carlos Ramos: "Não conseguimos tudo, mas tivemos meias-vitórias"
Também Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi (FPT), falou há instantes com os jornalistas para fazer o balanço deste dia manifestações. Lamentou que as pretensões dos taxistas não tenham sido atendidas na sua totalidade, mas não deu tudo por perdido. Sobre o futuro, deixou uma certeza: aconteça o que acontecer, “todos têm de cumprir com as mesmas obrigações que os táxis têm de cumprir”.
José Monteiro, vice da Antral: "Não podemos esmorecer nesta luta"
A jornalista do Observador, Sara Otto Coelho, no Porto:
José Monteiro, vice-presidente da Antral, falou há instantes aos jornalistas e fez o balanço do dia. Lembrou que esta era “uma batalha” e que pode ser necessário “mobilizar” outra vez se o Governo não der uma resposta concreta à causa dos taxistas.
Discussão entre taxistas no Porto
Dois taxistas empurraram-se mutuamente na Avenida dos Aliados numa discussão que necessitou da intervençao de um agente policial. A polícia de intervenção rápida agrupou-se e está a acompanhar a situação, que se deve “ao cansaço acumulado de 13 horas de protesto”, resume um colega motorista.
Ministro do Ambiente diz que manifestação dos taxistas não é justa, mas legítima
O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, considera que a manifestação dos taxistas contra a Uber “não é justa”, dado o trabalho que tem vindo a ser feito, mas “legítima”.
Taxistas sobre ida ao Parlamento: "Trouxemos uma mão cheia de nada"
“Trouxemos uma mão cheia de nada”.
Depois de terem sido recebidos pelo chefe de gabinete do Presidente da Assembleia da República, pela comissão parlamentar de Economia e pelo grupos parlamentares de PSD e Bloco de Esquerda, os representantes dos taxistas queixaram-se da falta de respostas concretas. “Levo as mãos completamente vazias, não levo nada, zero”, fez notar Florêncio de Almeida.
Carlos Ramos, por sua vez, admitiu que todas as entidades manifestaram a solidariedade com a causa dos taxistas, mas não se comprometeram em tratar a questão com urgência que os taxistas exigem. “Foi-nos sugerido que aguardássemos um mês”, até serem apresentadas as conclusões do grupo de trabalho entretanto criado. “É muito pouco face à gravidade da situação que o setor vive hoje”, criticou o presidente da Federação Portuguesa do Táxi.
Os representantes dos taxistas estão neste momento a ser ouvidos pelo grupo parlamentar do PS, no Parlamento.
Observador viajou com a Uber
Em dia de manifestação contra a plataforma da Uber, o Observador viajou com a empresa e recebeu a fatura por email no final da viagem.
“Isto é publicidade à borla para nós”, diz o motorista com o qual viajamos.
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