AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Costa salva 700 milhões à Banca

Costa salva 700 milhões à Banca 

Regulador não quer juros negativos nos empréstimos. 


As famílias podiam poupar até 700 milhões de euros se os bancos fizessem refletir na totalidade a Euribor, que está em valor negativo. Mas, para o Banco de Portugal, essa aplicação - que o regulador chegou a defender - teria um impacto negativo na margem financeira dos bancos. 

O regulador fez as contas para os deputados: se os juros negativos se aplicarem no contrato de empréstimo na totalidade, os bancos perdem 700 milhões de euros. Se, por outro lado, os juros negativos forem aplicados até ao limite de zero, o corte na margem financeira cai para 500 milhões. 

No terceiro cenário, que admite a Euribor negativa (mas cabe sempre ao cliente assumir o valor do spread - a margem de lucro do banco), o impacto para as instituições financeiras é quase nulo. A taxa Euribor está em valores negativos em diferentes prazos. 

O contrato de habitação é composto pelo montante do empréstimo, ao qual se acrescenta o valor da Euribor e o spread. 

O Banco de Portugal quer evitar um cenário em que a Euribor atinja valores negativos ao ponto de o próprio valor do empréstimo diminuir para as famílias. 

Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, recomenda agora que haja "no limite uma taxa de juro zero", ou seja, por muito que a Euribor caia, o cliente, no máximo, não paga juros, amortizando apenas o crédito. 

O crédito malparado aumentou nas famílias em março, segundo dados do supervisor. 

A cobrança duvidosa das famílias está agora nos 6459 milhões.

 http://www.cmjornal.xl.pt

Sem comentários: