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domingo, 10 de abril de 2016

Discurso directo - desigualdades

Discurso directo
Olho para as desigualdades gritantes em Portugal e já as posso comparar com as dos países  mais atrasados apesar de todos os dias se falar em Liberdade, em Justiça, em estado de direito, em direito de opinião e expressão. É tudo uma fantochada que os políticos do "arco da desgovernação" foram cimentando com a ajuda dos jornalistas, palhaços sem cultura , sem deontologia sem insenção e lacaios do capital..
Tivemos o 25 de Abril, e depois durante 40 anos não conseguimos construir uma sociedade razoavelmente decente e razoavelmente inclusiva.

É este o espectro do Portugal de hoje, um Portugal que os muitos saudosistas que por aí ainda pululam desejam e de maneira venenosa têm vindo a implantar. Estamos cegos, estamos em coma profundo no que diz respeito à defesa dos nossos direitos, à defesa dos nossos postos de trabalho, na saúde, na educação.
Falamos muito nas redes sociais mas não nos unimos de forma concreta e objectiva e andamos miseravelmente a contentar-mo-nos com escassas migalhas que vão alimentando esperanças em melhores dias mas nada alvejamos sobre as nossas reivindicações meramente economicistas e nunca reivindicando o poder político pois somos Povo e é ao Povo que a governação pertence.
O Povo anda arredado das decisões que os sucessivos governos têm implantado e quase todas elas ferem os portugueses no dia a dia retirando e diminuindo o que a nossa Constituição definiu como prioritário, o caminho para uma sociedade socialista.
Elegemos políticos que nos traem, nos enganam , elegemos quem nos rouba e se gaba de o fazer sem qualquer pudor, e colocamos no poder há 40 anos os nossos algozes para depois andarmos a chorar baba e ranho lamentando o nosso "destino".
Ou acordamos e lutamos de maneira concreta e com coragem ou caímos no mais profundo abismo, o da escravidão, o da subserviência e sucumbimos estrangulados pelas nossas próprias mãos, pela nossa falta de coragem e dignidade.
António Garrochinho

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