era um menino mauzão, de olhar esguelha
mimado, embirrento, de mau humor, já refractário
roubou dum canteiro, um cravo vermelho
e jogou-o aos peixes do seu aquário
depois, foi brincar, muito sonsinhocom outros meninos de cravo ao peito
pedia-lhesas flores, fazia beicinhose me desses o teu cravo, fazia-me jeito
nenhum - dos catraios - lhe ofereceu a flor
e o menino zangado não jogou á bola
foi para casa , cheio de rancor
com ideias más no centro da " tola "
dirigiu-se ao aquário a todo o vapor
com ideias sinistras no pensamento
colocaria o cravo no grelhador
matá-lo-ia naquele momento
travessuras de puto, ideias " maganas "
chegado ao aquário ficou sem jeito
todos os peixes tinhas nas barbatanas
um cravo vermelho, fresco e perfeito
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