"Em questões sociais, sinto-me à esquerda do PSD", disse Paulo Portas esta manhã, durante uma ação de campanha em Sátão, distrito de Viseu.
"Em geral, o nosso compromisso social é mais forte, mais vincado, é mais focado, mais permanente", explicou Portas, dizendo que entre o CDS e o PSD existem "duas maneiras de encarar a sociedade: eles porventura com excesso de liberalismo, nós com um compromisso social mais forte". Essa é a razão pela qual, segundo o líder centrista, há eleitores tradicionais do PS que, estando descontentes com Sócrates, vão escolher o CDS, pois têm "receio do excesso de liberalismo do PSD".
Portas falava na feira de artesanato de Sátão com Armando Cunha, presidente de junta no concelho, que já foi do PSD e atualmente é eleito pelo PS.
Nestas eleições, anunciou, vai votar no CDS e espera ver Passos e Portas coligados. "Eu gostaria de vos ver os dois lá, sei que os dois juntos fazem um bom governo". Pouco antes, outro homem tinha expressado o mesmo desejo, ao que Portas respondeu: "Vai ver! Vamos somar!"
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