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quinta-feira, 26 de maio de 2011

OLHA QUEM FALA DE DERRESPEITO DE BEBEDEIRAS DE PALAVRÕES DE OFENSAS !

Presidente do Governo regional pede o saneamento da justiça e da comunicação social
Jardim teme pela espiral de violência em Portugal

O presidente do Governo Regional pediu ontem o saneamento da Justiça e da Comunicação Social, para pôr fim ao clima de agressividade que reina na sociedade e que pode levar a uma escalada de violência em Portugal.
Alberto João Jardim que falava na sessão solene do Dia do Concelho de Santana, avisou que, «ou se reforma completamente a Justiça, ou se revê as leis de comunicação Social, com as dificuldades que temos pela frente, temo que haja aqui uma espiral catastrófica de violência».
O líder madeirense explicou o que pode levar ao aumento da agressividade na sociedade portuguesa: a questão financeira, a Educação, a Justiça e a comunicação Social.
No primeiro caso, como parte do resgate da dívida será para indemnizar os bancos, «isso significa que nem todo o dinheiro resgatado vai servir para voltar ao crédito das pessoas, das empresas e das instituições públicas».
Em segundo lugar, os programas de Educação e os métodos pedagógicos em Portugal «mediocretizaram-se», pelo que «deixou de haver escola com qualidad, deixou de haver exigência com conhecimento, deixou de haver hábitos de disciplina e de trabalho», ilibando os professores desta situação. «Este povo não está preparado para se aperceber da dureza das realidades e anda ao sabor de qualquer demagogo e de qualquer mentiroso», enfatizou Jardim.
O terceiro sector apontado pelo presidente do Governo como responsável pela decadência do País, é a Comunicação Social, visto estar «politizada».
Tal como referiu, salvo algumas excepções, «muitos entenderam que aquilo era o local para ajustes de contas com a sociedade, vingando-se de qualquer frustração, ou então, querendo fazer política, mas sem ter a coragem de assumir-se num partido político».
Alberto João Jardim salientou que, «um país mal informado, em que a verdade é deturpada, em que não há objectividade, onde a informação é imparcial, acaba arrastado para o fundo».
Finalmente, o líder madeirense apresentou o problema da Justiça. «É espantoso ver que hoje, qualquer desordeiro, qualquer bêbado, qualquer anormal tem direitos de insultar e levantar calúnias sobre as outras pessoas e o aparelho de Justiça, mantém-nos impunes», referiu.
O presidente do Governo foi mais longe e denunciou: «Até se vêem agentes de justiça que atacam e criticam as forças de segurança deste País, por ainda tentarem dar uma ordem democrática».
Jardim admitiu mesmo recear pelo futuro de Portugal. Reforçou a ideia de, além da necessidade de ser revista a parte financeira e educativa, «há dois sectores que têm de ser mesmo saneados, são os casos da Justiça e da Comunicação Social».
Nesse sentido, acrescentou, que «não se pode estar a assinar com o estrangeiro um acordo desta responsabilidade que Portugal assinou, se depois esse acordo for impedido de cumprir, tanto pela Comunicação Social como pela inércia do sector de Justiça».
Assim, vaticina Alberto João Jardim, «ninguém põe um tostão neste País», o que levará ao agravar da situação económica.
A manter-se este sistema de agressividade na sociedade portuguesa, apesar dos esforços das forças de segurança, o líder madeirense receia que haja «uma escalada de violência em Portugal que acabe de uma forma catastrófica».

Região obrigada a desacelerar no investimento

Jardim lamentou que a situação económica e financeira tenha obrigado a Região a desacelerar o ritmo de obras. Segundo Jardim, isso deveu-se a uma série de exageros do mundo capitalista, que «deslumbrado com a queda do muro de Berlim, desleixou-se e teve falta de prudência», levando à crise que atingiu os países mais débeis e aqueles que eram mal governados.
«Se não fosse o Banco Central Europeu a emprestar dinheiro todos os dias aos bancos portugueses, situação ultrapassada com o acordo assinado com as potências estrangeiras, as pessoas iam perguntar pelos seus depósitos e nada havia fosse para quem fosse», disse, lamentando que o Estado português nunca quis se reformar e modernizar, mantendo o “Estado gordo” que existe.  



Miguel Fernandes

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