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sábado, 28 de maio de 2011

Tudo por tudo para eleger um deputado da CDU em Faro. Jerónimo de Sousa, líder da CDU, acredita que é desta que vai entrar em território algarvio. Nas últimas legislativas ficaram à distância de "pouco mais de mil votos"

Tudo por tudo para eleger um deputado da CDU em Faro. Jerónimo de Sousa, líder da CDU, acredita que é desta que vai entrar em território algarvio. Nas últimas legislativas ficaram à distância de "pouco mais de mil votos" - conta Paulo Sá, cabeça-de-lista pelo distrito -, mas desde 2009 a região ganhou o direito a eleger mais um deputado, nove ao todo. Agora as ambições são maiores para o secretário-geral do Partido Comunista, que ontem esteve em Olhão, Vila Real de Santo António e Faro para agarrar a oportunidade e passar a ser a terceira força política no distrito, atrás do PS e do PSD.

No mercado de Olhão e na Associação de Reformados de Vila Real de Santo António, a mensagem de Jerónimo de Sousa repetiu-se como se esta fosse a última tentativa: "Estamos a milímetros de levar um deputado algarvio à Assembleia da República e sabemos a importância que isso tem para a região." Neste caso, o algarvio da CDU em Faro é Paulo Sá, professor da Universidade do Algarve que nas últimas semanas não parou de viajar por terras algarvias: "Todos os dias percorremos a região. Há perto de 200 iniciativas programadas."

O secretário-geral do PCP esteve ontem a dar uma ajuda ao seu candidato, prometendo mais uma vez defender os desempregados - no Algarve 17% da população - e ainda os pensionistas. Já que os partidos estão todos em campanha, Jerónimo de Sousa aproveitou o momento para cobrar uma promessa a José Sócrates. O fim do mês aproxima-se e o líder da CDU quer recordar ao primeiro-ministro que em Janeiro se comprometeu com os parceiros sociais a aumentar o salário mínimo até 500 euros no final do ano: "Era muito importante que o governo tivesse esse rasgo social." O governo acordou com os parceiros sociais uma subida faseada do salário mínimo, mas em Março Sócrates admitiu que, perante a conjuntura, o salário mínimo corria o risco ser congelado. Para o líder da CDU, essa explicação vale pouco perante um "pacto" que vai ser agora posto à prova

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