O estudo, encomendado pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, revela uma nova dimensão da pobreza - não são apenas as crianças com rendimentos abaixo do limiar da pobreza que são pobres, mas também aquelas cujas condições de vida se reflectem do seu bem estar.
De acordo com o estudo, citado pelo jornal Público, as crianças até aos 17 anos ultrapassaram os idosos como o grupo mais vulnerável à pobreza. Não há crianças sem acesso à televisão por questões esconómicas, mas há quem não faça uma refeição de carne ou peixe pelo menos de dois em dois dias.
Mais de uma em cada quatro crianças não tem actividades extracurriculares por falta de dinheiro dos progenitores, enquanto quatro por cento não come fruta nel legumes diariamente.
O estudo deixa algumas preocupações no ar, mais concretamente em relação aos apoios sociais, cujos cortes recentes "não permitem antever um futuro promissor para estas crianças".
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