Jerónimo de Sousa defendeu esta segunda-feira o início de um amplo debate nacional sobre a saída do euro. Não quis, para já, adiantar qual seria a posição dos comunistas nessa discussão, mas alertou que os grandes países europeus «podem ser tentados a expulsar-nos» da moeda única.
«Tendo em conta a pouca solidariedade, tendo em conta que não é credível aquele principio da coesão económica e social, como vimos aliás com o nível das taxas de juro deste empréstimo, podem crer, eles podem ser tentados a expulsar-nos do euro», disse aos jornalistas, no final de uma acção de campanha em Santiago do Cacém.
Jerónimo de Sousa recordou que quando Portugal aderiu ao euro o seu partido alertou para a possibilidade da perda de competitividade das empresas nacionais num contexto de uma moeda única. O discurso do PCP também é conhecido pela sua oposição à adesão. Mas esta tarde fez um novo alerta para as «movimentações dos que ganharam com o euro, mas que agora, num quadro de crise, podem ser tentados a expulsar-nos».
«Nós consideramos que isso não pode ser. Portugal não pode ser pisado, não pode ser expulso sem condições, sem negociações, para a defesa do interesse nacional», apontou.
Jerónimo de Sousa não quis contudo dizer se o seu partido irá defender a saída da moeda única, caso seja aberto um debate sobre o tema. «É a tal conclusão que eu não quero antecipar. Porque nós sabemos que quem tem de decidir tem de ser o povo português. Não é o PCP ou este ou aquele. Tem de ser o povo português.»
Recusando tabus, disse o que pretende para já: «Primeiro fazer esse debate nacional e encontrar no plano constitucional uma resposta a esse mesmo debate e à conclusão que deverá ser tirada».
«Não devemos recear o debate», apelou Jerónimo de Sousa, frisando que este deve ser amplo, abrangendo os mais diversos sectores.
Confrontado pelos jornalistas com a possibilidade da eventual saída do euro poder vir a ser prejudicial para a economia, Jerónimo de Sousa preferiu sublinhar que essa será uma realidade negativa no caso de Portugal ser obrigado a isso pelos restantes países da UE: «Oxalá não sejamos é confrontados com uma outra questão, que é, depois de nos terem roído a carne não nos queiram roer os ossos e procurem expulsar-nos».
«Esse talvez seja um dos perigos mais eminentes, como já se discute em relação à Grécia», anotou, introduzindo aqui o tema da renegociação da dívida.
«Consideramos que essa questão da renegociação deve ser feita enquanto temos condições para o fazer, não é depois de isto ter ido tudo ao charco, quando apresentarem uma proposta de reestruturação com condições leoninas para o nosso país», concluiu.
«Tendo em conta a pouca solidariedade, tendo em conta que não é credível aquele principio da coesão económica e social, como vimos aliás com o nível das taxas de juro deste empréstimo, podem crer, eles podem ser tentados a expulsar-nos do euro», disse aos jornalistas, no final de uma acção de campanha em Santiago do Cacém.
Jerónimo de Sousa recordou que quando Portugal aderiu ao euro o seu partido alertou para a possibilidade da perda de competitividade das empresas nacionais num contexto de uma moeda única. O discurso do PCP também é conhecido pela sua oposição à adesão. Mas esta tarde fez um novo alerta para as «movimentações dos que ganharam com o euro, mas que agora, num quadro de crise, podem ser tentados a expulsar-nos».
«Nós consideramos que isso não pode ser. Portugal não pode ser pisado, não pode ser expulso sem condições, sem negociações, para a defesa do interesse nacional», apontou.
Jerónimo de Sousa não quis contudo dizer se o seu partido irá defender a saída da moeda única, caso seja aberto um debate sobre o tema. «É a tal conclusão que eu não quero antecipar. Porque nós sabemos que quem tem de decidir tem de ser o povo português. Não é o PCP ou este ou aquele. Tem de ser o povo português.»
Recusando tabus, disse o que pretende para já: «Primeiro fazer esse debate nacional e encontrar no plano constitucional uma resposta a esse mesmo debate e à conclusão que deverá ser tirada».
«Não devemos recear o debate», apelou Jerónimo de Sousa, frisando que este deve ser amplo, abrangendo os mais diversos sectores.
Confrontado pelos jornalistas com a possibilidade da eventual saída do euro poder vir a ser prejudicial para a economia, Jerónimo de Sousa preferiu sublinhar que essa será uma realidade negativa no caso de Portugal ser obrigado a isso pelos restantes países da UE: «Oxalá não sejamos é confrontados com uma outra questão, que é, depois de nos terem roído a carne não nos queiram roer os ossos e procurem expulsar-nos».
«Esse talvez seja um dos perigos mais eminentes, como já se discute em relação à Grécia», anotou, introduzindo aqui o tema da renegociação da dívida.
«Consideramos que essa questão da renegociação deve ser feita enquanto temos condições para o fazer, não é depois de isto ter ido tudo ao charco, quando apresentarem uma proposta de reestruturação com condições leoninas para o nosso país», concluiu.
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