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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Louçã diz que Passos é radical e extremista

Ricardo Simões Ferreira

No debate moderado por Judite de Sousa, Passos Coelho começou por 'apontar armas' não ao seu adversário em estúdio, mas a José Sócrates e ao seu governo, afirmando que "os próximos 10 ou 15 anos serão críticos" para Portugal. E reiterou a ideia de que o País está na presente situação por "incompetência" do actual Governo.
Já Francisco Louçã rapidamente 'colou' as críticas à actuação de Sócrates às posições de Passos Coelho. Citou Bagão Félix, ministro do último governo PSD-CDS, para dizer que a taxa de juro que Portugal vai pagar pela ajuda externa é injusta. E criticou o PSD por, juntamente com o PS, aceitar o acordo sem saber qual a taxa de juro que será aplicada.
"Não podemos pagar a dívida fazendo uma dívida muito maior", afirmou Louçã, justificando assim a ideia, muitas vezes repetida, de que é necessário reestruturar a dívida externa.
Em resposta, Passos Coelho assumiu que aceita a ideia de renegociar a taxa de juro, mas alertou não ser possível fazê-lo agora. Portugal "precisa de ganhar credibilidade" para ter força negocial, disse.
Esta credibilidade só pode ser conseguida, segundo Passos Coelho, reduzindo a despesa do Estado, um ponto que foi central em toda a sua argumentação.

Francisco Louçã passou esta noite, na TVI, 45 minutos ao ataque, obrigando o líder do PSD a uma atitude essencialmente defensiva. Das questões socais às alternativas económicas, o coordenador do Bloco de Esquerda foi duro nas críticas e deu pouco espaço a Pedro Passos Coelho, que 'bateu muito na tecla' dos cortes das despesas do Estado.

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