E os jogos do poder!
As Eleições desde há uns anos a esta parte, resumem-se apenas à luta por pequenas alterações de pormenor entre os partidos do sistema, e mais próximos de alcançar o poder.
O curso da história desde finais do século passado, deixou de se poder equacionar e confrontar ideias opostas de Estado e Sociedade, nomeadamente, a questão da conquista do poder.
A Ocidente nada de novo, o Mundo mudou... as geoestratégias de quem pode e manda no Mundo... as grandes potências políticas, económicas e militares e suas zonas de influência também... o futuro fugiu-nos das mãos... e muitos não deram por isso.
Vive-se desde os anos 80, no neoliberalismo de casino, imposto pelos Estados Unidos e os seus países vassalos como por exemplo a UE.
A nossa participação eleitoral hoje, limita-se a procurar reduzir os efeitos dessas políticas de miséria, que nem reformistas chegam a ser.
Ainda assim há muito em jogo a perder ou a ganhar.
O que mudou foi o contexto e amplitude da nossa luta e da construção do futuro... estamos remetidos à condição de lutar por melhores condições de vida e de trabalho, entre um modelo de direita mais radical e vingativa no plano social, e as possibilidades de um poder mais democratizado e de sensibilidade social que só a esquerda tem... porém muitas das vezes só na palavra é de esquerda... para ganhar eleições.
Pelo que ainda é importante o voto de resistência às piores políticas vindas do poder aliado aos grandes interesses nacionais e estrangeiros.
Hoje a luta política à esquerda é comparada à luta sindical de outros tempos... limita-se a contrariar os piores efeitos negativos e de classe vindas do poder... e que para manter-se precisa dar e tirar depois... e assim sucessivamente.
Mais do que nunca é preciso lutar para resistir e assegurar condições de vida e dignidade social.
POR ISSO NA HORA DE VOTAR, CADA UM É LIVRE DE ASSUMIR AS SUAS ESCOLHAS - MAS SERÁ SEMPRE UM PRISIONEIRO DE CONSCIÊNCIA QUEM VOTA CONTRA OS DA SUA CLASSE - OS TRABALHADORES E O POVO!
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António Jorge
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