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terça-feira, 10 de setembro de 2019

Ainda a propósito da menina Greta Thunberg


(Guilherme da Fonseca Statter, 07/09/2019)
No que diz respeito a haver relatórios, estudos ou investigações chamando a atenção para «coisas» menos abonatórias a propósito da menina Greta Thunberg  (Ver aqui) -, e a possibilidade desses «estudos» ou relatórios serem encomendados, direi apenas – para resumir – que «cada um puxa a brasa à sua sardinha». Quem puxa os cordelinhos de todas estas encenações, sabe muito bem o que está a fazer.
A ENERGIA, sob as suas múltiplas formas, é o elemento crucial de toda e qualquer civilização.
Não há desenvolvimento económico sem energia abundante e, por conseguinte, mais barata.
Ponto final, parágrafo.
E o facto é que, por enquanto – e quando se somam todos os insumos necessários para levar electricidade ou calor a nossas casas e fábricas ou aos nossos transportes – as mais baratas fontes de energia são ainda o carvão e o petróleo.
Por detrás das encenações mediáticas sobre o clima e as alterações climáticas, está-se a desenrolar uma batalha de titãs, pelo controle da «produção» (transformação eficiente) de energia.
São vários os «actores envolvidos» e todos eles procuram influenciar os governos de todos os países.
A excepção aqui será a China, governada por um comité central onde a esmagadora maioria são cientistas e engenheiros, em contraste flagrante com os governos e parlamentos de países como os EUA ou o Reino (des)Unido, onde predominam advogados e MBA’s.
Esses «actores», na referida batalha de titãs, são de vários tipos: fornecedores de turbinas, fabricantes de eólicas, companhia mineiras de carvão e petrolíferas, fabricantes de painéis solares (dos mais diversos tipos), exploradores de minérios como o lítio, fabricantes de baterias.
Depois há os vendedores da banha da cobra como será o caso de Al Gore que anda a anunciar o cataclismo desde há uns 20 anos a esta parte.
As formas como esses «actores» vão esgrimindo as suas armas, são muitas e variadas. No caso das chamadas «democracias parlamentares», a «coisa» passa pelo barulho mediático, o alarmismo (em todas as tonalidades), a promoção de «estudos» e «teses de mestrado e doutoramento», assim como o financiamento de «convénios» e «conferências» (sobre o clima!… Que é uma coisa que «toda a gente entende»…)
Entretanto, para que conste.
1. É impossível «travar» «de um dia para o outro» toda a logística mundial de transportes, assim como determinar (impor) aos países «em desenvolvimento» que não se desenvolvam «porque estão a dar cabo do planeta» (com as suas novas centrais a carvão)…
2. Claro que devemos preservar as nossas florestas (e até nem é por «sugarem» CO2 da atmosfera, é por serem habitat de milhentas formas de vida…)
3. Claro que devemos combater todas as formas de poluição, desde os plásticos às microfibras e gases tóxicos emitidos por motores de combustão interna…
4. Enquanto não desenvolvem as novas tecnologias da energia nuclear «mais barata do que o carvão», é imperativo lutar pela aplicação «imediata» dos aperfeiçoamentos tecnológicos – já existentes – que permitem produzir electricidade a partir do carvão eliminando à partida todos os poluentes.
Para concluir…
Suspeito, com uma «certeza» crescente, que todas estas encenações em volta das «alterações climáticas» são manobras de diversão («red herring», dizem os anglófonos) para distrair as diversas classes trabalhadoras dos países industrializados, de modo a não pensarem demasiado na natureza predadora do sistema capitalista…
Assim a culpa é só de uns capitalistas (os fabricantes de automóveis a diesel, por exemplo) e os «salvadores» do planeta são outros capitalistas (os fabricantes de painéis solares e eólicas, por exemplo…).
No meio dos «pingos da chuva mediática» o Capitalismo, esse, espera continuar sem julgamento histórico…

estatuadesal.com

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