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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

O que é o Estado?



É a organização pública sustentada pelos contribuintes, cujos dinheiros são limitados.
Já tenho dito que o Estado está bem organizado para situações normais em que a produtividade do trabalho diário é suficiente.
Mas, os contribuintes não possuem meios financeiros para sustentar uma grande retaguarda para situações excepcionais, muitas delas criadas por alguns privados.
Veja-se o caso dos milhões de contos que muita gente tinha e que esperou 16 ANOS para ir ao Banco de Portugal trocar por euros no último dia.. Vimos na televisão gente irritada com a enorme fila de espera, como se o BP tivesse que ter um número adicional de caixas para trocar no último dia de 16 anos.
O mesmo acontece com impostos que muita gente quer pagar no último dia e entope sistemas informáticos e balcões das secções de Finanças.
E o caso dos INCENDIÁRIOS pagos por MANDANTES que, aparentemente, a Justiça não quer conhecer.
O Estado não possui um exército de reserva para vigiar as florestas nem um serviço de bombeiros adicional para os dois a três meses de verão e que durante nove meses do ano não fazem nada, tal como não possui agora maternidades em que nem uma criança chega a nascer por semana ou escolas com menos de 10 alunos e, por vezes, um por ano de escolaridade.
O Estado, dizem, abandona o interior, mas, nós, os contribuintes, não temos dinheiro para sustentar um segundo Estado de funcionários apenas para que haja mais gente no interior. O Estado sai em último lugar depois daqueles que podiam ser os fornecedores dos Continentes, Pingo Doce, etc. terem deixado a agricultura porque os grandes milionários não pagam o seu trabalho de modo a terem as contas equilibradas.
A falta desse Estado de Reserva é criticado pelo presidente Marcelo e é referida pela Cristas e gente do PPD como “colapso do Estado”.
Mas, se a Justiça não colaborar, vai ter de haver uma imensa Guarda Florestal já constituída e que recebeu recentemente quase uma centenas de viaturas especiais novas para patrulharem a floresta e que terão de multar todos os proprietários de casas e terrenos e concessionários de estradas que não respeitem a lei. Só assim, o custo desta Guarda não será exorbitante.
Sim, espero que nem Marcelo nem a Oposição estejam à espera que essa Guarda seja gratuita.
Sim, senhor Presidente, podem oferecer-lhe um pastel de nata ou um rissol de camarão, mas ninguém vai oferecer ao Estado uma grande Guarda Florestal nem mais unidades de bombeiros sapadores, principalmente agora que os bombeiros voluntários estão a sair dessa atividade porque V. Exa, a Justiça e a Oposição os tratou tão mal e até querem levá-los a Tribunal por não terem apagado os quase 300 fogos por dia que os INCENDIÁRIOS atearam no verão do ano passado.
O Senhor Presidente da República deve ser mais JURISTA e considerar em primeiro lugar aqueles, os INCENDIÁRIOS, que atearam os FOGOS e só depois o pessoal do INEM, da PROTEÇÂO CIVIL e dos BOMBEIROS que não atearam nenhum fogo e chegaram a trabalhar 72 horas seguidas, descansando extenuados um pouco tempo deitados no meio das estradas.
V. Exa Sr. Presidente não estudou química, mas não é preciso ter frequentado a Faculdade de Ciências para saber que NADA ARDE por ignição expontânea. Não são os eucaliptos que ardem, mas sim os garrafões de gasolina que foram postos nas suas imediações.

Dieter Dillinger, in Facebook,

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