O PCP defendeu hoje que a descida da TSU foi uma cedência do Governo à chantagem dos patrões pela subida do salário mínimo, não rejeitando votar a revogação dessa norma se for pedida a sua apreciação parlamentar.
Questionada pelos jornalistas no parlamento sobre a eventual apreciação parlamentar do diploma por parte de “Os Verdes”, a deputada Rita Rato respondeu: “Há um ano, o PCP foi o único partido que apresentou propostas para a revogação dessa norma do decreto, obviamente que é esse o nosso compromisso e que continuaremos a intervir nesse sentido”.
A deputada comunista sublinhou, contudo, que “esta matéria não consta da posição conjunta do PCP e do PS” e “continua a marcar as diferenças de perspetiva” entre os dois partidos.
“Nós entendemos que o aumento do salário mínimo devia ser de 600 euros e não devia implicar nenhuma contrapartida aos patrões e o que aconteceu foi uma inaceitável manobra de chantagem das confederações patronais sobre o Governo, a que o Governo decidiu ceder”, afirmou Rita Rato.
No ponto 2 do anexo da posição conjunta assinada pelo PEV e pelo PS a 10 de novembro de 2015 está inscrito que “não constará do programa do governo qualquer redução da TSU das entidades empregadoras”.
No ponto 3 do anexo da posição conjunta que o PS também assinou na altura com o BE está inscrita exatamente a mesma frase. Só no documento assinado entre socialista e comunista é que não é feita qualquer referência à redução da TSU (Taxa Social Única).
“O aumento do salário mínimo nacional não é uma decisão da concertação social, é uma decisão do Governo, ouvida a concertação social. O PCP continua a defender o aumento do salário mínimo para 600 euros a partir de janeiro”, afirmou Rita Rato.
“A nossa posição foi sempre assumida, contra a descida da TSU das empresas para a Segurança Social. Entendemos que isso descapitaliza e desvaloriza a segurança social, para além de colocar o Governo a assumir a subsidiar o aumento do salário mínimo”, vincou.
Rita Rato argumentou que se o salário mínimo “tivesse sido atualizado ao longo dos anos de acordo com os índices de produtividade hoje estaria nos 900 euros e continua a estar abaixo dos 600 euros”, sendo “um dos mais baixos da União Europeia, que não permite viver em condições de dignidade”.
“É de elementar justiça o seu aumento”, declarou.
A deputada Heloísa Apolónia, de “Os Verdes”, confrontou na quinta-feira o primeiro-ministro com a proposta apresentada pelo Governo em concertação social, prevendo uma descida da TSU a aplicar ao conjunto dos salários mínimos atualizados, em violação com o teor da declaração conjunta para a formação do atual executivo.
O primeiro-ministro rejeitou, respondendo: “Não é assim, porque está no programa do Governo que iríamos propor à concertação social, anualmente, uma trajetória de convergência para o salário mínimo”.
“É isso que estamos a fazer”, sustentou.
Questionada pelos jornalistas no parlamento sobre a eventual apreciação parlamentar do diploma por parte de “Os Verdes”, a deputada Rita Rato respondeu: “Há um ano, o PCP foi o único partido que apresentou propostas para a revogação dessa norma do decreto, obviamente que é esse o nosso compromisso e que continuaremos a intervir nesse sentido”.
“Nós entendemos que o aumento do salário mínimo devia ser de 600 euros e não devia implicar nenhuma contrapartida aos patrões e o que aconteceu foi uma inaceitável manobra de chantagem das confederações patronais sobre o Governo, a que o Governo decidiu ceder”, afirmou Rita Rato.
No ponto 2 do anexo da posição conjunta assinada pelo PEV e pelo PS a 10 de novembro de 2015 está inscrito que “não constará do programa do governo qualquer redução da TSU das entidades empregadoras”.
No ponto 3 do anexo da posição conjunta que o PS também assinou na altura com o BE está inscrita exatamente a mesma frase. Só no documento assinado entre socialista e comunista é que não é feita qualquer referência à redução da TSU (Taxa Social Única).
“O aumento do salário mínimo nacional não é uma decisão da concertação social, é uma decisão do Governo, ouvida a concertação social. O PCP continua a defender o aumento do salário mínimo para 600 euros a partir de janeiro”, afirmou Rita Rato.
“A nossa posição foi sempre assumida, contra a descida da TSU das empresas para a Segurança Social. Entendemos que isso descapitaliza e desvaloriza a segurança social, para além de colocar o Governo a assumir a subsidiar o aumento do salário mínimo”, vincou.
Rita Rato argumentou que se o salário mínimo “tivesse sido atualizado ao longo dos anos de acordo com os índices de produtividade hoje estaria nos 900 euros e continua a estar abaixo dos 600 euros”, sendo “um dos mais baixos da União Europeia, que não permite viver em condições de dignidade”.
“É de elementar justiça o seu aumento”, declarou.
A deputada Heloísa Apolónia, de “Os Verdes”, confrontou na quinta-feira o primeiro-ministro com a proposta apresentada pelo Governo em concertação social, prevendo uma descida da TSU a aplicar ao conjunto dos salários mínimos atualizados, em violação com o teor da declaração conjunta para a formação do atual executivo.
O primeiro-ministro rejeitou, respondendo: “Não é assim, porque está no programa do Governo que iríamos propor à concertação social, anualmente, uma trajetória de convergência para o salário mínimo”.
“É isso que estamos a fazer”, sustentou.
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