LICENCIATURAS FRESQUINHAS E AVELUDADAS
Há um outro fenómeno em Portugal que veio para ficar. Os falsos “doutores”, que o mesmo é falar de homens e mulheres que se dizem licenciados e isto lhes baste (a sua palavra) para acederem aos lugares mais elevados do poder de Estado.
Se a descoberta de um só caso destes seria motivo suficiente de afronta e deveria banir para os próximos anos esta escumalha junto das instituições do Estado, já o modo fértil com que o embuste floresce, é um dado do “desenvolvimento” do Portugal contra-revolucionário, da sociedade reaccionária que coseu em Portugal.
O P”S”, o Psd e o Cds erigiram um país de base falsa, em que a caracterização suculenta da sua vitalidade “democrática” é o engano pelo engano, o truque pelo truque. Gerações de portugueses viram no individualismo e no “chico-espertismo” a oportunidade de uma vida. A mentira do discurso filigranado anda de mãos dadas com as práticas mais sórdidas do fingimento social.
Jamais poderemos esquecer uma clique imunda que fez trombetear por todo o país que Portugal possuía a “melhor geração de sempre”, a que logo se seguiram outras “melhores gerações de sempre”.
A verdade é que, de há 20 anos a esta parte, a ignorância e o analfabetismo dos jovens universitários atinge proporções calamitosas, que se exemplifica com o depoimento muito conhecido de dois deles às seguintes perguntas: primeiro, se sabia quem era Otelo Saraiva de Carvalho, um respondeu que era um hotel de Lisboa. E a outro a quem perguntaram quem tinha feito o 25 de Abril, a resposta foi: salazar.
Se juntarmos aos dois nacos aludidos, uma percentagem esmagadora de rapazes e raparigas que dão muitos erros de ortografia, mesmo em provas de doutoramento, aposte-se na ideia segura que Portugal continuará a ser governado por idiotas que só pensarão da governação a possibilidade catita de enriquecer …com as mãos no caldo-verde..
Guilherme Antunes (facebook)
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