Presidente da Comissão propõe aumento do 'período de nojo' em seis meses para os comissários após o abandono de funções.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, propôs esta quarta-feira aumentar em seis meses o ‘período de nojo’ dos comissários europeus para dois anos e do chefe do executivo comunitário para três anos após o abandono de funções. Numa carta endereçada ao presidente do Parlamento Europeu (PE), Martin Schulz, Juncker propõe o reforço das normas do código de conduta dos comissários, nomeadamente o aumento de 18 meses para dois anos do período em que devem manter-se sem aceitar novos trabalhos. Para o presidente da Comissão, o período mínimo proposto é de três anos. “Penso que o nosso Código de Conduta deve ser reforçado de modo a fixar padrões éticos o mais alto possível para casos de conflito de interesses”, justificou Juncker na carta.
Na origem desta proposta estão, nomeadamente, a recente contratação do seu antecessor no cargo José Manuel Durão Barroso para a Goldman Sachs Internacional e da ex-comissária Neelie Kroes para a Uber. Na carta, Juncker quer ainda saber a opinião de Schulz sobre a possibilidade de os comissários poderem concorrer às eleições europeias sem que tenham de pedir uma licença sem vencimento.
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