Por Adalberto Monteiro*
Em Cuba tudo é modesto:
A casa que abriga, a roupa que veste,
A caneta que escreve,
O hospital que acolhe e cura,
O prato que alimenta,
A escola que pesquisa e ensina,
O livro que ilumina;
Mas os filhos dos trabalhadores são doutores.
Em Cuba tudo é modesto,
Mas não se tropeça em seres humanos
Caídos, corroídos pela fome e pelo abandono,
No cimento das calçadas.
Tudo é modesto inclusive o vinho,
Mas o rum é maravilhoso.
Em Cuba tudo é modesto
Menos a beleza das mulheres,
Menos a sedução de Varadero.
Em Cuba tudo é modesto,
Menos a solidariedade que a fez, pela causa da liberdade,
Combater em Angola;
Que a faz enviar médicos e professores
Em missões humanitárias aos quatros cantos do mundo.
Em Cuba tudo é modesto,
Menos a música contagiante, a dança envolvente,
O cinema belo e inquietante.
Em Cuba tudo é modesto,
Menos a heroica jornada para conquistar
Uma pátria soberana
E construir uma nação de homens e mulheres livres.
*Adalberto Monteiro é jornalista e poeta, editor da revista Princípios e secretário-geral da Fundação Maurício Grabois
Mas não se tropeça em seres humanos
Caídos, corroídos pela fome e pelo abandono,
No cimento das calçadas.
Mas o rum é maravilhoso.
Em Cuba tudo é modesto
Menos a beleza das mulheres,
Menos a sedução de Varadero.
Menos a solidariedade que a fez, pela causa da liberdade,
Combater em Angola;
Que a faz enviar médicos e professores
Em missões humanitárias aos quatros cantos do mundo.
Menos a música contagiante, a dança envolvente,
O cinema belo e inquietante.
Menos a heroica jornada para conquistar
Uma pátria soberana
E construir uma nação de homens e mulheres livres.
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