O comércio de marfim é uma prática horrível. O comércio, maioritariamente ilegal, tem colocado numerosas espécies em perigo, dizimando a população de elefantes em África. Os elefantes, uma das espécies mais inteligentes do planeta, são mortos insensatamente e desumanamente e as suas presas de marfim são roubadas. O resto do corpo mauado do elefante é descartado como desperdício. Talvez a principal razão pela qual a prática ilegal exista seja devido à religião organizada.
Com o objetivo de parar a violência, 180 países reuniram-se e formaram o tratado CITES, ou Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas. A finalidade do tratado é manter as espécies ameaçadas de extinção, colocando fim a práticas que têm obliterado as suas populações, como o comércio de marfim ou o comércio das barbatanas de tubarão. Houve uma notável exceção entre os signatários: a Igreja Católica.
A Igreja Católica opôs-se à tentativa de proteger as espécies ameaçadas de extinção porque a Igreja Católica compra muito marfim. Não o faz por necessidade, mas por tradição. Muitos dos crucifixos decorativos em igrejas católicas são feitos de marfim e só podem ser feitos através do abate de um elefante.
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