Três dias foi o tempo necessário para encerrar o campo de refugiados em Pas-de-Calais e distribuir a população de migrantes, cerca de cinco mil pessoas, por diferentes centros do país.
Sob um fundo de tensão, as forças da ordem conseguiram retirar os clandestinos aqui chegados há 18 meses mas não puderam evitar a série de incêndios voluntários que eclodiram durante a noite. Os fogos terão sido provocados por afegãos revoltados com a ideia de não poderem ir para o Reino Unido, segundo algumas testemunhas.
Os responsáveis locais falam do fim de uma aventura humana: “É realmente o fim da selva, um importante momento. Muita coisa aconteceu, uma experiência humana incrível ocorreu dentro deste campo, com todas estas diferentes comunidades. Mas estamos a virar a página e isso é positivo porque essas pessoas são bem vindas em França e podem começar uma nova vida. “
A autarca da região de Pas-de-Calais afirma que 1.000 refugiados não registados deixaram a “selva” para escapar das chamas e evitar também o controlo com o objectivo de poderem viajar clandestinamente para o Reino Unido.
Ao final da tarde um grupo de mulheres africanas manifestou-se para reclamar o direito de continuar em Calais até embarcarem para Inglaterra onde afirmam ter família à espera.
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