Há cinco anos que Rami Adami viaja para Alepo e Idlib, na Síria, para levar alegria às crianças que tudo perderam. Em conversa com a TSF, conta que tudo começou com brinquedos mas agora é muito mais.
Nos últimos cinco anos Rami Adami viajou 28 vezes para a Síria. Ele nasceu em Alepo mas vive há muito na Finlândia. Quando a guerra começou não hesitou em ajudar. Decidiu dizer aos filhos que ia à terra natal ajudar todas as famílias que pudesse e que existiam muitas crianças como eles que precisavam de ajuda.
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A jornalista Margarida Serra entrevistou o contrabandista de brinquedos
A filha de três anos sugeriu que ele levasse brinquedos mas ele disse que não podia porque existiam muitas crianças e acabou por ser ela que doou todos os presentes que o pai levou. E assim começou uma missão que hoje lhe consome grande parte da vida. Ele passou a ser conhecido como o contrabandista de brinquedos.
A província de Alepo continua a ser o destino final, pelos menos as zonas controladas pelos rebeldes. Há cinco dias dias regressou da Síria e pela primeira vez desde 2012 não conseguiu entrar em Alepo.
Rami Adami não perdoa ao mundo ter virado as costas aos sírios e pede-nos que falemos com Cristiano Ronaldo porque em Alepo todas as crianças o adoram e gostariam de ouvir uma palavra dele.
Infelizmente todos os contactos que fizemos na tentativa de contactar o jogador não tiveram sucesso. Nem a federação, nem a Gestifute, nem ontem na inauguração de um hotel em Lisboa nos deixaram aproximar de Cristiano Ronaldo.
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