Quando derrubada a ditadura fascista de Salazar e depois representada pelo Marcelismo sacana e endrominador das "conversas em família" com falsas reformas como a do passaporte já que eram mais os que iam a salto para França, a substituição da PIDE pela DGS, para lá de outras "mésinhas" com vista a enganar o povo (os descuidados do pensar), os fascistas de então já tinham a lição bem estudada e saíram ilesos de todos os crimes e assassinatos que cometeram, ao longo da sua governação.
Tomás e Caetano morreram velhos e de barriga cheia em exílios dourados e depois disso outros crápulas como informadores, bufos, torcionários, militares de graduação fizeram inventonas, tentativas de golpe para destruir a almejada liberdade a que o povo aderiu depois do derrube do fascismo.
Hoje há muitas semelhanças com o regime deposto, algumas piores, mais ardilosas, mais sofisticadas, no que diz respeito à maneira como os governantes, os que têm influência na vida social e política do nosso país, tomando o pulso ao povo as aplicam e tornam a nossa vida num "inferno" com tanto imposto para pagar,e com tão pouco para fazer face à renda da casa. á saúde, à escola de filhos e netos, à velhice. Tudo se resolve à custa de dinheiro e a pergunta é ! quem o tem ?
O fascismo existe e reforça-se dentro dos partidos, dentro do estado, dentro das empresas e até no seio do povo.
Muitas das vezes porquê ?
Por ignorância, por ausência de consciência de classe, por perca de dignidade. por falta de oposição real, por medo de dias piores face ao desemprego ( o terror de ficar sem pão), por inercia e pouca ambição no sentido de nos cultivarmos e nos mobilizarmos contra os oportunistas e charlatões que estrategicamente estão colocados nos pontos chave de influência e modelam, confundem, o pensamento e a vida dos que produzem e que na verdade são os mais importantes na construção de um Portugal melhor .
Isso é que se tem que transformar, só nós o podemos fazer !
Se realmente não queremos andar a vida em jeito de "carpideiras" a chorar o que nos roubam ao mesmo tempo que permitimos a aldrabice e que as políticas demagógicas(venham de onde vierem) sejam o pão nosso de cada dia, então temos que arranjar tempo para reflectir e agir no sentido de nos libertarmos da aldrabice e ilusão de que o que queremos e ambicionamos legitimamente cairá do céu.
António Garrochinho
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