Presidente só fala sobre o assunto em Portugal e, se o fizer, só junto da estrutura militar
O Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa, recusou hoje comentar os pedidos de demissão e a pressão de que está a ser alvo o ministro da Defesa, limitando-se a dizer que não comenta "fora do território físico português aquilo que se passa em Portugal".
Sobre a forma como irá gerir a instabilidade que os últimos acontecimentos provocaram no setor, Marcelo afirmou que "o Presidente quando quer dirigir-se às forças armadas dirige-se diretamente a elas." Questionado sobre se o irá fazer quando chegar a Portugal, o chefe de Estado disse apenas: "Veremos".
Marcelo foi ainda questionado sobre se o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, tem condições para continuar no executivo de António Costa, mas a resposta não foi diferente: "Não comento nada sobre a política portuguesa fora de Portugal e, por outro lado, mesmo que estivesse em Portugal não comentaria nada às forças armadas, senão diretamente às forças armadas."
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