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sexta-feira, 1 de abril de 2016

O envenenamento do álcool durante a Lei Seca



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Durante o século XX houve um período em que era proibido consumir bebidas alcoólicas nos Estados Unidos, mesmo assim, o consumo das bebidas alcoólicas aumentava todos os anos, estimativas feitas por empresas de seguros americanas dizem que o consumo aumentou em aproximadamente 300% depois da emenda que baniu o álcool. Mas a solução que o governo encontrou para intimidar os consumidores foi uma das mais terríveis que poderia ser encontrada, realizar o envenenamento do álcool para que as pessoas não pudessem utilizá-lo.

Durante a década de 20, passou a ficar muito famosa uma teoria da conspiração que dizia que o governo americano envenenava o álcool para impossibilitar que os fabricantes de bebidas pudessem torna-lo próprio para o consumo e assim por consequência inibir o contrabando e a fabricação de bebidas alcoólicas. Essa teorias da conspiração que acabou se tornando verdadeira.
lei seca
O álcool utilizado nas bebidas durante o período era roubado de fabricas de tintas e solventes, o álcool passava por um processo químico que possibilitava o seu consumo, esse processo era chamado de renaturação. Calcula-se que durante o período de vigência da lei seca, entre 200 e 230 milhões de litros de álcool industrial foram roubados anualmente e utilizados para a industrialização de bebidas.

Durante o mandato do presidente Calvin Coolidge, o governo resolveu alterar a fórmula do álcool industrial entretanto, essa alteração o tornava letal. Com esse objetivo eles adicionavam álcool metílico, querosene, gasolina, benzeno, clorofórmio, acetona, formaldeído ou cádmio. Com a adição desses produtos eram difícil para os químicos dos contrabandistas renaturarem o álcool industrial.

Quando esse novo procedimento foi adotado, mais de 10 mil pessoas morreram e inúmeras outras sofreram sequelas causadas pelos produtos químicos, por exemplo a cegueira.

Relatos dão conta de que o medo que o governo tentava incutir em seus cidadãos não funcionou, pois o consumo de álcool permaneceu alto até a revogação da lei seca em dezembro de 1933 e como consequência da política de amedrontamento organizada pelo governo, sobraram apenas as vítimas intoxicadas durante o período.
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Logo em seguida, as indústrias de bebidas legalizadas voltaram a produzir como antes da proibição e o povo americano esqueceu-se do atentado contra a saúde pública que o seu próprio governo fez durante aquele período cada vez mais distante.

osabicao.com.br

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