AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

sábado, 2 de abril de 2016

Lavrov desmente informação de que a Rússia e os Estados Unidos supostamente fizeram um acordo sobre o destino do presidente constitucional da Síria, Bashar Al Assad.










De "tergiversação e tentativa de fazer passar o que eles querem como verdade", qualificou nesta sexta-feira o chanceler Serguei Lavrov a informação de que a Rússia e os Estados Unidos supostamente fizeram um acordo sobre o destino do presidente constitucional da Síria, Bashar Al Assad.

O chefe da diplomacia do Kremlin lembrou que Washington assinou as decisões conjuntas tanto no Grupo de Apoio a Damasco como no Conselho de Segurança da ONU, que indicam que só o povo sírio decidirá seu futuro em todos os aspectos. Durante uma coletiva de imprensa conjunta com seu par sérvio, Ivica Dacic, Lavrov reiterou que a sorte do mandatário sírio e quem decidirá sobre ela ficaram bem esclarecidas e assinadas no ano passado.

"Nossos sócios não podem ignorar nem colocar em dúvida publicamente essa fórmula da qual são co-autores", enfatizou o ministro.

Lavrov agregou que essas tergiversações confirmam a incapacidade de Washington de obrigar alguns de seus aliados na região e até na Europa a que cumpram as decisões do Conselho de Segurança da ONU e respeitem o direito soberano, intrínseco do povo sírio de decidir seu destino.

O chefe da diplomacia do Kremlin explicou que o direito do povo sírio inclui a eleição de seu futuro presidente.

Reconheceu que existem muitas especulações e raciocinou que esses boatos revelam que a contraparte norte-americana "a todos os níveis" é conhecida não só por sua capacidade de revelar o conteúdo das negociações diplomáticas, "mas além disso por tergiversar de maneira tosca o que foi discutido com o objetivo claro de desinformar".

Ontem, o jornal árabe publicado em Londres Al Hayat reportou que o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, informou a diversos países árabes de um acordo com Moscou para que Al Assad abandone a Síria e se exile em outro país como parte do processo pacificador.

Segundo o jornal, um funcionário público do Conselho de Segurança da ONU disse que ainda não se fixou a data da partida e que o entendimento entre a Rússia e os Estados Unidos foi determinado através de canais diplomáticos envolvidos com os contatos pelas operações contra o terrorista Estado Islâmico na Síria.

Prensa Latina

www.marchaverde.com.br

Sem comentários: