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sexta-feira, 1 de abril de 2016

FRANÇA - POLÍCIA REPRIME E UTILIZA GÁS LACRIMOGÉNIO CONTRA PROTESTOS DA REFORMA LABORAL - VEJA VÍDEOS

Uma dezena de detidos à margem de manifestação contra reforma laboral


Manifestante atravessa nuvem de gás lacrimogéneo num protesto em Nantes  


Centenas de milhares de manifestantes encheram as cidades francesas. Opõem-se a um projeto de reforma laboral que dizem favorecer a precarização

Uma dezena de pessoas foi detida hoje em Paris por lançar projéteis à margem de uma manifestação contra o projeto do governo de reforma laboral, acusado de favorecer a precarização. Confrontos marcaram várias manifestações em França onde dezenas de milhares de opositores ao projeto desceram às ruas. Em Rennes e Nantes, no noroeste do país, a polícia respondeu com gás lacrimogéneo ao lançamento de projéteis.

Várias centenas de milhares de manifestantes eram esperados nas ruas em todo o país em resposta ao apelo dos sindicatos contestatários que exigem a retirada do projeto de lei. Ao final da manhã, encontravam-se cerca de 20.000 manifestantes em Toulouse (sudoeste), segundo a polícia, 6.000 em Rouen (noroeste), 7.000 em Grenoble (leste), 5.000 em Clermont-Ferrand (centro).

O dia de contestação é marcado também por greves, enquanto cerca de 200 escolas secundárias em todo o país foram bloqueadas por estudantes ou encerradas pelas direções para proteger professores e alunos. As greves afetam sobretudo os transportes públicos, com metade dos comboios regionais a funcionarem, enquanto no metro parisiense estarão a circular três em cada quatro comboios. O transporte aéreo regista perturbações devido a uma greve dos controladores.

Uma jornada de protesto semelhante, a 9 de março, juntou mais de 200.000 manifestantes (450.000 segundo os organizadores) e várias dezenas de milhares de jovens e trabalhadores manifestaram-se igualmente a 24 de março contra o projeto de lei.

Estas últimas manifestações registaram um balanço de 40 detidos e danos materiais, incluindo alguns automóveis queimados, em todo o país.

A reforma é vista pelos contestatários como uma "soma de regressões históricas", ao "facilitar os despedimentos", permitir alargar o horário de trabalho e dar primazia aos acordos de empresa sobre os acordos coletivos.

VÍDEOS






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