Uma dezena de detidos à margem de manifestação contra reforma laboral
Manifestante atravessa nuvem de gás lacrimogéneo num protesto em Nantes
Centenas de milhares de manifestantes encheram as cidades francesas. Opõem-se a um projeto de reforma laboral que dizem favorecer a precarização
Uma dezena de pessoas foi detida hoje em Paris por lançar projéteis à margem de uma manifestação contra o projeto do governo de reforma laboral, acusado de favorecer a precarização. Confrontos marcaram várias manifestações em França onde dezenas de milhares de opositores ao projeto desceram às ruas. Em Rennes e Nantes, no noroeste do país, a polícia respondeu com gás lacrimogéneo ao lançamento de projéteis.
Várias centenas de milhares de manifestantes eram esperados nas ruas em todo o país em resposta ao apelo dos sindicatos contestatários que exigem a retirada do projeto de lei. Ao final da manhã, encontravam-se cerca de 20.000 manifestantes em Toulouse (sudoeste), segundo a polícia, 6.000 em Rouen (noroeste), 7.000 em Grenoble (leste), 5.000 em Clermont-Ferrand (centro).
O dia de contestação é marcado também por greves, enquanto cerca de 200 escolas secundárias em todo o país foram bloqueadas por estudantes ou encerradas pelas direções para proteger professores e alunos. As greves afetam sobretudo os transportes públicos, com metade dos comboios regionais a funcionarem, enquanto no metro parisiense estarão a circular três em cada quatro comboios. O transporte aéreo regista perturbações devido a uma greve dos controladores.
Uma jornada de protesto semelhante, a 9 de março, juntou mais de 200.000 manifestantes (450.000 segundo os organizadores) e várias dezenas de milhares de jovens e trabalhadores manifestaram-se igualmente a 24 de março contra o projeto de lei.
Estas últimas manifestações registaram um balanço de 40 detidos e danos materiais, incluindo alguns automóveis queimados, em todo o país.
A reforma é vista pelos contestatários como uma "soma de regressões históricas", ao "facilitar os despedimentos", permitir alargar o horário de trabalho e dar primazia aos acordos de empresa sobre os acordos coletivos.
VÍDEOS
Manifestante atravessa nuvem de gás lacrimogéneo num protesto em Nantes
Centenas de milhares de manifestantes encheram as cidades francesas. Opõem-se a um projeto de reforma laboral que dizem favorecer a precarização
Uma dezena de pessoas foi detida hoje em Paris por lançar projéteis à margem de uma manifestação contra o projeto do governo de reforma laboral, acusado de favorecer a precarização. Confrontos marcaram várias manifestações em França onde dezenas de milhares de opositores ao projeto desceram às ruas. Em Rennes e Nantes, no noroeste do país, a polícia respondeu com gás lacrimogéneo ao lançamento de projéteis.
Várias centenas de milhares de manifestantes eram esperados nas ruas em todo o país em resposta ao apelo dos sindicatos contestatários que exigem a retirada do projeto de lei. Ao final da manhã, encontravam-se cerca de 20.000 manifestantes em Toulouse (sudoeste), segundo a polícia, 6.000 em Rouen (noroeste), 7.000 em Grenoble (leste), 5.000 em Clermont-Ferrand (centro).
O dia de contestação é marcado também por greves, enquanto cerca de 200 escolas secundárias em todo o país foram bloqueadas por estudantes ou encerradas pelas direções para proteger professores e alunos. As greves afetam sobretudo os transportes públicos, com metade dos comboios regionais a funcionarem, enquanto no metro parisiense estarão a circular três em cada quatro comboios. O transporte aéreo regista perturbações devido a uma greve dos controladores.
Uma jornada de protesto semelhante, a 9 de março, juntou mais de 200.000 manifestantes (450.000 segundo os organizadores) e várias dezenas de milhares de jovens e trabalhadores manifestaram-se igualmente a 24 de março contra o projeto de lei.
Estas últimas manifestações registaram um balanço de 40 detidos e danos materiais, incluindo alguns automóveis queimados, em todo o país.
A reforma é vista pelos contestatários como uma "soma de regressões históricas", ao "facilitar os despedimentos", permitir alargar o horário de trabalho e dar primazia aos acordos de empresa sobre os acordos coletivos.
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