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terça-feira, 12 de abril de 2016

EUA: 1% mais pobre vive até 15 anos a menos que super-ricos, diz pesquisa


Em algumas regiões do país, adultos de baixa renda têm expectativa de vida similar à de jovens em Ruanda, uma das nações mais pobres do mundo
A diferença de expectativa de vida entre super-ricos e pobres nos Estados Unidos pode variar em até 15 anos, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (11/04). De acordo com o estudo "a Associação entre renda e expectativa de vida nos Estados Unidos”, entre 2001 e 2014, o grupo que compõe os 1% dos norte-americanos com os maiores rendimentos no país viveu 15 anos a mais do que aqueles que formam o conjunto dos 1% mais pobres. No caso das mulheres, essa diferença é de dez anos.


Segundo estudo, expectativa de vida entre os mais pobres depende da região onde vivem; na foto, Camden, New Jersey 
A pesquisa, publicada pelo jornal da Associação Médica Norte-americana, revela que, nesse mesmo período, o grupo dos 5% mais ricos aumentou sua expectativa de vida em 2,34 anos para homens e 2,91 anos para mulheres. Por outro lado, os 5% mais pobres registraram crescimento de apenas 0,32 ano para homens e 0,04 ano para mulheres.
O estudo mostra também que, entre os mais pobres, a expectativa de vida depende da região onde vivem.
Em áreas mais abastadas como Nova York, Los Angeles e Birmingham, no Alabama, os mais pobres vivem tanto quanto seus vizinhos mais ricos. No entanto, em outras áreas, adultos com rendas mais baixas têm a mesma expectativa de vida que jovens de Ruanda, um dos países mais pobres do mundo, onde a média de idade é de 63,5 anos.
As cidades que apresentaram as taxas mais baixas foram Gary, seguida por Indianapolis e Detroit.
“Há uma correlação muito forte entre renda e expectativa de vida”, disse Thomas R. Frieden, diretor dos Centros para Controle de Doenças e Prevenção em entrevista concedida ao jornal New York Times. “No entanto, isso não é inevitável. Há coisas que podem ser feitas para mudar a trajetória de vida das pessoas. O que melhora a saúde em uma comunidade? Isso inclui amplo acesso a oportunidades sociais, educacionais e econômicas”, diz.
O estudo afirma que hábitos mais saudáveis e acesso à saúde pública podem ajudar as pessoas a viverem mais, independente de seus rendimentos.
Exemplos seriam Nova York e Birmingham que vêm investindo em políticas públicas de saúde. Além disso, Nova York possui uma taxa de gastos sociais para habitantes mais pobres e regularizou o uso de gordura trans e o fumo. Já a cidade do Alabama implementou programas de saúde preventiva com vacinações e mamografias em clínicas abertas nos bairros mais pobres entre 1990 e 2000.

operamundi.uol.com.br

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