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A ascensão e, para alguns, a queda da formação de extrema-direita está intimamente ligada a um processo de assassinato que atinge um momento chave.
O processo começou em abril de 2015. O líder e fundador do Aurora Dourada, Nikos Michaloliakos, testemunha pela primeira vez. É acusado de "formação de organização criminosa" e "instigação moral" na morte do músico antifascista Pavlos Fyssas.
O processo começou em abril de 2015. O líder e fundador do Aurora Dourada, Nikos Michaloliakos, testemunha pela primeira vez. É acusado de "formação de organização criminosa" e "instigação moral" na morte do músico antifascista Pavlos Fyssas.
O rapper de 34 anos, um crítico declarado deste partido terá sido esfaqueado numa emboscada realizada por dezenas de membros do Aurora Dourada, em 2013, perto de Atenas.
O líder do partido neonazi, que foi um próximo do ditador Georges Papadopoulos, sempre apelidou o julgamento de "conspiração política".
No julgamento, que deve estar concluído no início de 2020, quase 70 membros ou ex-membros da formação de extrema-direita sentam-se no banco dos réus. A maioria declara-se inocente. Podem enfrentar sentenças que variam de 5 e 20 anos de prisão.
Em 2012-2013, esquadrões do Aurora Dourada vagueavam pelas ruas, atacavam migrantes e oponentes políticos.
Durante anos, o seu principal slogan era "Sangue, Honra, Aurora Dourada", dando eco ao mote "Sangue e Honra", em tempos usado pela Juventude Hitleriana.
No auge da popularidade em 2015, o Aurora Dourada chegou a ser o terceiro partido mais forte da Grécia.
Aproveitando o descontentamento generalizado com o programa de austeridade imposto pela Troika, o grupo conquistou 18 dos 300 assentos parlamentares. Mas, com o líder detido, a popularidade diminuiu.
Michaloliakos nega que o assassinato de Fyssas tenha sido realizado com o seu conhecimento.
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