As empresas privadas apresentaram mais de 14 mil pedidos para conversão de contratos de trabalho a prazo para permanentes. A informação foi avançada esta sexta-feira pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.
“No âmbito das medidas de promoção da integração dos trabalhadores e de conversão de contratos a termo no sector privado, o governo lançou o programa Converte+ que esta semana teve necessidade de reforçar porque neste momento já temos 14 300 trabalhadores que fazem parte de candidaturas para conversão de trabalhos a termo, para contratos permanentes”, indicou a governante.
No passado dia 18 de outubro, num balanço do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), desde o dia 20 de setembro, data em que abriu o período de candidaturas à nova medida, tinham chegado ao Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) pedidos de 1400 empresas.
As candidaturas à medida Converte+ encerram no dia 31 de dezembro de 2019.
Mais de metade são jovens
De acordo com uma nota divulgada pouco depois da intervenção da ministra do Parlamento, o gabinete de Ana Mendes Godinho refere que “em mais de 50% dos casos, os contratos a converter são com trabalhadores com menos de 35 anos”, ou seja, mais de sete mil trabalhadores.
O comunicado acrescenta que “ao todo, foram mais de 3 500 as empresas que já apresentaram candidaturas à nova medida de incentivo à conversão dos contratos de trabalho”, mais do dobro do primeiro mês.
O MTSSS adianta que “cerca de metade dos contratos a termo que as empresas pretendem converter têm duração inferior a um ano, 32% tem duração de um a dois anos e só 20% tem duração superior a dois anos.” O apoio agregado é de “aproximadamente 37 milhões de euros.”
Com a criação da medida CONVERTE+, o Governo deu mais um passo no combate à precariedade e no cumprimento do acordo de concertação social de 2018, que previa um reforço e alargamento transitório dos apoios à conversão de contratos.
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