Dia dos Pais: origem e fotos marcantes de pais com seus filhos
No Brasil, o Dia dos Pais é comemorado todos os anos no segundo domingo de agosto. A data comemorativa, apesar de ter sido também por interesses comerciais, deve ser focada em validar a importância do papel do pai na família. Nos Estados Unidos, o Dia dos Pais é comemorado para celebrar a honra, aumentar a auto-estima dos homens e para destacar o papel do pai como protetor do lar.
A origem do Dia dos Pais
A história mais conhecida da primeira comemoração do Dia dos Pais remonta ao dia 19 de junho de 1910. No estado de Washington, nos EUA, uma mulher chamada Sonora Smart Dodd teve a ideia de honrar e celebrar seu pai depois de ouvir sermão do Dia das Mães na igreja em 1909, vez que percebeu que muitos pais eram iguais merecedores de tal homenagem. Sonora era filha de William Smart, um veterano da Guerra Civil Americana que ficou viúvo quando sua esposa morreu ao dar à luz seu sexto filho. William passou então a criar sozinho todos os seis filhos em sua pequena fazenda em Washington, com muito trabalho duro, amor e dedicação. Para demonstrar tal apreço por seu pai, Sonora sugeriu que a data fosse designada para o dia 05 de junho, aniversário da morte de William. Contudo, devido a algum erro de planejamento, a celebração em Washington foi adiada para o terceiro domingo de junho.
Outra história sobre a primeira comemoração do Dia dos Pais nos Estados Unidos ocorreu na cidade de Fairmont, estado da Virgínia Ocidental, no dia 5 de Julho de 1908, quando o Sr. Grace Golden Clayton sugeriu ao ministro da igreja Metodista local que celebrasse uma missa de homenagem aos pais após a explosão de uma mina local que matou 361 homens.
O Dia dos Pais nos Estados Unidos
Em 1924, o presidente americano Calvin Coolidge recomendou que o Dia dos Pais se tornasse um feriado nacional, contudo, nenhuma ação oficial foi tomada. Durante a Grande Depressão nos Estados Unidos, algumas pessoas enxergaram a data comemorativa como uma forma de aumentar a auto-estima de homens que perderam seus empregos ou tiveram seus salários cortados, até mesmo para mostrar que esses pais que ainda poderiam estar disponíveis para seus filhos como um companheiro e modelo masculino. Durante a Segunda Guerra Mundial, quando era mais comum que pais estivessem ausentes devido ao serviço militar, os anúncios dos Dias dos Pais mostravam imagens de homens com uniforme e elogiavam o papel do pai como um protetor do lar.
Esse mesmo tipo de valorização do pai como protetor ocorreu nos anos 60 e início dos anos 70, durante a Guerra do Vietnã. O Senador Mike Mansfield argumentou que o Dia do Pai merecia tanto reconhecimento como o Dia das Mães, vez que em “tempos difíceis”, os pais eram sujeitos à novos “encargos e responsabilidades”. Em 1966, Lyndon B. Johnson, através de uma ordem executiva, designou o terceiro domingo de junho como o dia oficial para celebrar o Dia dos Pais. No entanto, apenas 1972, durante a administração Richard Nixon, que a data foi oficialmente reconhecido como um feriado nacional.
O Dia dos Pais no Brasil
No Brasil, a data foi comemorada pela primeira vez no dia 16 de agosto de 1953. O publicitário Sylvio Bhering, à época diretor do jornal e da rádio “O Globo” criou a data inspirado por motivos sociais e comerciais. A ideia inicial era reservar o dia 16 de agosto, dia de São Joaquim (Pai de Maria, mãe de Jesus), comemorado no calendário da Igreja Católica. Nos anos seguintes ficou estipulado que o dia dos pais seria sempre comemorado no segundo domingo do mês de agosto, tradição que permanece até os dias de hoje.
Imagens marcantes de pais e filhos
Referências:
How the Radical ’60s and ’70s Helped Make Father’s Day a National Holiday. Olivia B. Waxman. Time.com
A Brief History of Father’s Day. The Art of Mainliness.
It started here: Sonora Dodd, the Spokane mother of Father’s Day
FERNANDES, Cláudio. “História do Dia dos Pais”; Brasil Escola.
Trégua de Natal de 1914: quando a paz reinou em meio à guerra
A trégua de natal foi um episódio curioso da Primeira Guerra Mundial e um marco na história. Durante os últimos dias de dezembro na região de Ypres, Bélgica, soldados alemães decoraram suas trincheiras com velas e enfeitaram algumas árvores o Natal.
Começaram, então, a cantar canções natalinas alemãs. Observando o que se passava nas trincheiras inimigas, os soldados ingleses começaram a cantar suas próprias canções. Nesse momento, ambos os lados passaram a saudar um ao outro; era véspera de Natal e, por 6 dias, a guerra cessou e a paz reinou.
De forma não oficial, soldados inimigos fizeram uma trégua em meio às batalhas e promoveram o cessar fogo para celebrarem juntos aquela data festiva, trocando presentes, cantando canções natalinas e até jogando partidas de futebol na “terra de ninguém”. O episódio da Trégua de Natal nunca mais se repetiu após aquele dezembro de 1914, tornando-se quase um mito e, de fato, um marco histórico.
A equipe do Museu de Imagens buscou as informações para creditar as imagens. Entretanto nada foi encontrado. Caso saibam mais informação a respeito da autoria, entrem em contato.
Referências:
– “England v Germany: when rivals staged beautiful game on the Somme“. The Telegraph, 2013.
– Daily Mail.
Rosália Lombardo: a “Bela Adormecida” de Palermo
Atual estado do corpo da menina Rosália Lombardo, falecida aos 2 anos de idade e embalsamada em Palermo, Itália, 1920.
Rosália Lombardo
Rosália Lombardo era uma menina italiana que morreu em decorrência de uma pneumonia em 6 de dezembro de 1920, aos 2 anos de idade. Seu pai pediu, na época, ao Dr. Alfredo Salafia (1869-1933), um reconhecido embalsamador para que a mantivesse preservada, pois detestava a ideia de nunca mais ver o rosto de sua filha amada. Apelidada de “A Bela Adormecida”, Rosália tornou-se um dos últimos corpos a ser admitidos na “Catacumbas dos Capuchinhos de Palermo”. Durante muito tempo seu processo de embalsamamento foi um mistério e mantido em segredo. Seu corpo, aparentemente, nunca entrou em decomposição, preservando seu rosto de criança.
Referências:
“Lost “Sleeping Beauty” Mummy Formula Found”. October 28, 2010. Retrieved April 24, 2011.
Vincent J. Musi (1995)
O mistério da pequena múmia de San Pedro
Em 1932, enquanto garimpavam ouro no Condado de Carbon, Wyoming, Cecil Maune e Frank Carr encontraram algo que entraria para a lista de mistérios históricos: um pequena múmia.
A pequena múmia de San Pedro
Após usarem explosivos para abrir caminho em meio a uma montanha, acabaram se deparando com uma caverna, onde ao fundo estava guardada uma pequena múmia de 17 cm de altura. A figura mumificada lembrava um homem muito pequeno de olhos fechados e braços cruzados. Alguns anos mais tarde, a múmia acabaria nas mãos de um homem chamado Ivan Goodman. À época, Goodman transformou o achado em uma atração, cobrando alguns centavos para que as pessoas vissem o corpo do que seria o menor homem do mundo. A história já era conturbada e cheia de buracos, quando mais um empecilho ocorreu. Por volta da década de 1950, a múmia simplesmente desapareceu. Algumas pessoas que tiveram contato com o artefato histórico e com Goodman afirmaram que ele havia levado o achado para Nova Iorque e lá teria perdido numa aposta.
Anos mais tarde, George Gill, um antropólogo e físico da Universidade de Wyoming, tomou conhecimento da história da pequena múmia e resolveu analisar algumas fotos e radiografias que haviam sido tiradas na época em que fora encontrada. Ao contrário do que muitos sustentavam, o corpo embalsamado não era nem de um pigmeu, nem era de uma raça de seres humanos minúsculos, descritos em lendas indígenas do Wyoming.
O fim do mistério?
Gill afirmou que o corpo era de uma criança que sofria de anencefalia — defeito que causa ou a ausência do cérebro, ou seu tamanho diminuto. Ainda assim, muitas pessoas que tomaram conhecimento da história e viram fotos, continuam acreditando que a múmia era de um ancião da raça dos seres pequenos. Para tentar acabar com o mistério, em 2005, John Adolfu de Syracuse ofereceu uma recompensa de 10 mil dólares para quem a encontrasse. Entretanto, até hoje a múmia permanece desaparecida e o mistério continua, restando apenas algumas imagens.
Referências:
JEREMIATH, Ken. “Eternal Remains: World Mummificarion and the Beliefs that make ir Necessary“. First Edition Design Publishing, 2014.
HEIN, Rebecca. “The Pedro Mountain Mummy“. Wyoming State Historical Society.
“The Mystery of the San Pedro Mountains Mummy“. Ancient Origins, 2014.
www.museudeimagens.com.br
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