«Boicotar os jornais vinculados às elites. (…) Tudo o que se publica [na imprensa burguesa] é constantemente influenciado por uma ideia: servir a classe dominante, o que se traduz sem dúvida num facto: combater a classe trabalhadora. (…) E não falemos daqueles casos em que o jornal burguês ou cala, ou deturpa, ou falsifica para enganar, iludir e manter na ignorância o público trabalhador» (In “Os Jornais e os Operários” de António GRAMSCI).
A afirmação do filósofo italiano tem mais de um século. Dirão muitos camaradas que os “tempos são outros”, outros dirão que o “estalinismo é passado”, sem notarem o século que estas notas contêm. Outros(as) alvitrarão, ainda, que o marxismo não é repetição “ad hoc” de uma ciência aplicada ao seu tempo concreto, chancelando, dessa forma, as leituras deliciosas que fazem ao fim de semana do pasquim “de referência” fascistóide, “Expresso” ou as fascinantes fontes de informação do jornal prostituído da “pós-verdade”, como é o caso do imbecilizante jornal “Público”. Já nem quero aludir ao demencial CM (aludi).
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