que bom
quando eu escrevia em ti
de mim
e tu
aceitavas as palavras
escritas com a tinta do coração
depois juntávamos os rascunhos
e íamos construindo
o livro desse distante amor
distante mas presente
por vezes não o abro
para que não sofra
eu
nas páginas
que escrevi
quando eu escrevia em ti
de mim
e tu
aceitavas as palavras
escritas com a tinta do coração
depois juntávamos os rascunhos
e íamos construindo
o livro desse distante amor
distante mas presente
por vezes não o abro
para que não sofra
eu
nas páginas
que escrevi
António Garrochinho
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