A Caixa Geral de Depósitos tem garantidas mais de 650 saídas de trabalhadores até ao final do ano, cerca de metade do objectivo imposto por Bruxelas até 2020.
De acordo com a edição de hoje do Jornal de Negócios, 536 trabalhadores devem sair dos quadros da Caixa até ao final do ano através de aposentações ou reformas antecipadas, um número confirmado ao jornal por fonte oficial do banco público. A estes somam-se os que aceitarem integrar o programa de «rescisões por mútuo acordo», um valor que deve ultrapassar os 120 – o número de bancários que já manifestaram vontade de sair, de acordo com fonte sindical.
Com estas saídas, que ainda devem crescer até Dezembro, a administração liderada pelos ex-ministros Paulo Macedo (PSD/CDS-PP) e Rui Vilar (PS) consegue cumprir quase metade do objectivo de redução de efectivos a que a Comissão Europeia obrigou para aceitar o plano de reestruturação e a recapitalização pública da Caixa.
De acordo com o Negócios, a Direcção-Geral da Concorrência (DGComp) de Bruxelas queria que metade do objectivo ficasse cumprido até ao final de 2018, mas, ao rimo previsto, isso deve acontecer muito antes do prazo fixado.
Também ao nível dos balcões são previstas reduções muito significativas no território nacional, com o fecho de 160 agências até 2020 – a somar às 60 encerradas em Abril.
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