No dia 26 de Agosto enviei ao PÚBLICO a seguinte carta:
"À Direcção do jornal PÚBLICO,
"Solicito, ao abrigo do direito de resposta, a publicação do breve comentário que se segue:
«No comovente texto em que exalta o heroísmo de Graça Fonseca, a jornalista do PÚBLICO Sónia Sapage refere-se à minha pessoa como "ex-assessor de Mário Soares". Não é que isso tenha especial importância, mas a verdade é que nunca fui "assessor de Mário Soares". Fui, isso sim, chefe do Gabinete do primeiro-ministro durante o I e o II Governos constitucionais, que ele chefiou (1976-1978); fui secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros do IX Governo constitucional, que ele também chefiou (1983-1985); e fui chefe da Casa Civil do Presidente da República Mário Soares, durante os seus dois mandatos (1986-1996).
«Quanto às duas frases que Sónia Sapage me atribui, completamente isoladas do contexto em que as escrevi, truncando e manipulando os meus textos, já nada me espanta que isso aconteça neste PÙBLICO "remodelado" há já alguns meses, e do qual a minha colaboração gratuita foi "elegantemente" expelida pelo "distinto" jornalista Nuno Ribeiro, perante o silêncio total do director do jornal, o "eminente" jornalista David Dinis, oriundo do jornal online de direita "Observador", do qual foi fundador e director, acolitado por outro "venerável" jornalista ex-UDP, José Manuel Fernandes, ex-director do PÚBLICO e hoje profundamente reaccionário.
"Cumprimentos,
"ALFREDO BARROSO"».
"À Direcção do jornal PÚBLICO,
"Solicito, ao abrigo do direito de resposta, a publicação do breve comentário que se segue:
«No comovente texto em que exalta o heroísmo de Graça Fonseca, a jornalista do PÚBLICO Sónia Sapage refere-se à minha pessoa como "ex-assessor de Mário Soares". Não é que isso tenha especial importância, mas a verdade é que nunca fui "assessor de Mário Soares". Fui, isso sim, chefe do Gabinete do primeiro-ministro durante o I e o II Governos constitucionais, que ele chefiou (1976-1978); fui secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros do IX Governo constitucional, que ele também chefiou (1983-1985); e fui chefe da Casa Civil do Presidente da República Mário Soares, durante os seus dois mandatos (1986-1996).
«Quanto às duas frases que Sónia Sapage me atribui, completamente isoladas do contexto em que as escrevi, truncando e manipulando os meus textos, já nada me espanta que isso aconteça neste PÙBLICO "remodelado" há já alguns meses, e do qual a minha colaboração gratuita foi "elegantemente" expelida pelo "distinto" jornalista Nuno Ribeiro, perante o silêncio total do director do jornal, o "eminente" jornalista David Dinis, oriundo do jornal online de direita "Observador", do qual foi fundador e director, acolitado por outro "venerável" jornalista ex-UDP, José Manuel Fernandes, ex-director do PÚBLICO e hoje profundamente reaccionário.
"Cumprimentos,
"ALFREDO BARROSO"».
No dia 28 de Agosto, recebi a seguinte carta do director do PÙBLICO:
«Exmo dr. Alfredo Barroso,
«Serve a presente para comunicar a recusa de publicação do texto enviado ao abrigo do direito de resposta uma vez que no artigo em causa não há quaisquer referências que possam afectar a sua reputação e boa fama.
«Esclareço, ainda, que a utilização da palavra assessor não tem o significado de uma qualquer qualificação técnica mas tão somente o do uso generalizado dessa palavra.
«Ficamos ao dispor, como sempre, para tudo o mais, David Dinis».
«Exmo dr. Alfredo Barroso,
«Serve a presente para comunicar a recusa de publicação do texto enviado ao abrigo do direito de resposta uma vez que no artigo em causa não há quaisquer referências que possam afectar a sua reputação e boa fama.
«Esclareço, ainda, que a utilização da palavra assessor não tem o significado de uma qualquer qualificação técnica mas tão somente o do uso generalizado dessa palavra.
«Ficamos ao dispor, como sempre, para tudo o mais, David Dinis».
Também no dia 28 de Agosto, enviei a seguinte carta a David Dinis:
«Sr. David Dinis,
«Com a arrogância do "sabe tudo" que lhe é característica, e também com uma boa dose de ódio político à minha pessoa, o senhor acaba de praticar um acto de censura que é uma vergonha, mas já não me espanta nada que venha deste novo PÚBLICO conquistado pela velha direita.
«A sua explicação esfarrapada sobre "a utilização da palavra assessor" leva-me a crer que, a exemplo do que dizia o então primeiro-ministro Cavaco Silva, qualquer membro do Governo (seja ministro ou secretário de Estado) pode ser considerado por si, director do novo PÚBLICO, como mero "ajudante do primeiro-ministro". Por exemplo: "o ex-ajudante de Cavaco Silva, Luís Marques Mendes".
Também não quero deixar passar em claro a enorme hipocrisia da sua última frase: "ao dispor, como sempre, para tudo o mais". Mas o senhor não tem um mínimo de vergonha na cara?! Parece que não.
«Alfredo Barroso».
«Sr. David Dinis,
«Com a arrogância do "sabe tudo" que lhe é característica, e também com uma boa dose de ódio político à minha pessoa, o senhor acaba de praticar um acto de censura que é uma vergonha, mas já não me espanta nada que venha deste novo PÚBLICO conquistado pela velha direita.
«A sua explicação esfarrapada sobre "a utilização da palavra assessor" leva-me a crer que, a exemplo do que dizia o então primeiro-ministro Cavaco Silva, qualquer membro do Governo (seja ministro ou secretário de Estado) pode ser considerado por si, director do novo PÚBLICO, como mero "ajudante do primeiro-ministro". Por exemplo: "o ex-ajudante de Cavaco Silva, Luís Marques Mendes".
Também não quero deixar passar em claro a enorme hipocrisia da sua última frase: "ao dispor, como sempre, para tudo o mais". Mas o senhor não tem um mínimo de vergonha na cara?! Parece que não.
«Alfredo Barroso».
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