O atirador não se encontra entre os agota detidos, pelo que prossegue a caça ao homem na Turquia
Oito pessoas foram detidas esta segunda-feira em Istambul por suspeitas de envolvimento no atentado na noite de fin de ano, que causou 39 mortos e 69 feridos, numa discoteca da capital da Turquia.
As detenções foram o resultado de uma operação da brigada antiterrorista da polícia de Istambul e os indivíduos detidos estão neste momento a ser questionados pelas autoridades. Segundo a AP, o atirador – que tudo leva a crer ser oriundo do Uzbequistão ou o Quirguistão –, não se encontra entre os detidos, prosseguindo a caça ao homem.
Entretanto, o ministro do Interior turco anunciou também que dezenas de pessoas foram detidas no país na última semana, por suspeitas de ligações ao autoproclamado Estado Islâmico (Daesh), que esta manhã reivindicou a autoria deste atentado. De acordo com o governante, 147 pessoas foram inquiridas pela polícia turca na sequência de contactos com o Daesh e 25 delas foram detidas.
A autoria do atentado na discoteca Reina foi assumida pelo Daesh em comunicado. O grupo jiadista explica que o ataque foi uma ação para “vingar a religião de Deus” e uma “resposta às ordens do líder do grupo terrorista Abu Bakr al-Baghdadi”.
O atentado – que causou 39 mortos e 69 feridos, pelo menos três dos quais graves – ocorreu na madrugada de domingo quando um homem invadiu a discoteca e disparou centenas de tiros contra as pessoas que se encontravam no local. Algumas testemunhas relatam que o atacante saltou para as águas do Bósforo, colocando-se em fuga.
Nesta altura, 38 das 39 vítimas mortais já estão identificadas. Pelo menos 25 delas eram cidadãos estrangeiros de França, Rússia, Israel, Tunísia, Líbano, Índia, Bélgica, Jordânia e Arábia Saudita.
expresso.sapo.pt
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