Os media ditos de referência engendraram um novo partido. As quatro siglas tornaram-se rotineiras, e os patrões das notícias sabem que a rotina mata. Os leitores, ouvintes e telespectadores exigem novos ícones, novas siglas e outras cores, já chega de PSD, CDS, PS e BE.
A comunicação associal lançou no mercado mediático, uma nova sigla partidária o BE/pcp. O partido bicéfalo!
Talvez porque se confunde com o BCP, escrevinhadores e locuteiros têm dificuldade em referir por escrito ou verbalmente “PCP”, assim, porque estas letras referem um partido com quase cem anos de luta e é sustentáculo do governo, sempre que têm dificuldade em o ignorar e necessitam de o referir, colam-lhe o BE. P. ex., o Partido Comunista propõe seja o que for, a notícia surge: “o BE e o PCP” propuseram.
Os comunistas discordam, pois bem, somos informados que o “BE e PCP discordaram”, os comunistas estão de acordo, logo a pastilha elástica vem colada à bota do PCP: o “BE e o PCP estão de acordo com…”.
O BE sem os media não existia, n ã o e x i s t i a, e existirá enquanto lhes interessar, tal como aconteceu a TODOS os outros com a mesma origem.
Mas, por favor, colem a pastilha elástica a outro sapato.
Via: as palavras são armas http://bit.ly/2gbq4bv
abrildenovomagazine.wordpress.com
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