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terça-feira, 22 de novembro de 2016

HOJE VAMOS DAR-LHE A CONHECER OS ESQUIMÓS







Os esquimós (ou inuit como se autodenominam) vivem no Ártico, uma das regiões mais frias da Terra. As teorias mais propagadas afirmam que seu assentamento nas regiões mais frias do planeta se deve ao rechaço de que foram objeto por parte dos índios americanos (há 12.000 anos), quando chegaram ao Alaska, vindos do nordeste da Ásia e através do Estreito de Bering.

Hoje, os esquimós não formam nem pertencem a alguma nação. Trata-se de um povo solidário, acolhedor e muito pacífico. São nômades por natureza. Sua civilização se baseia na família, patriarcal e poligâmica, na qual o homem tem mais mulheres na medida em que possui mais riquezas.
As crianças são muito importantes para os esquimós porque, de acordo com suas crenças, os pequenos são reencarnações de seus antepassados. Os inuit crêem na existência de seres superiores aos quais não é necessário cultuar ou mesmo fazer orações.
A estatura dos esquimós é pequena, os homens medem, em média, 1,60 m e as mulheres 10 cm menos. Seus corpos são fortes e seus membros curtos.
As terras do norte, extremamente frias, não permitem o crescimento de plantas, as únicas coisas que os esquimós podem fazer para sobreviver é caçar e pescar. É muito característico dos esquimós andar acompanhados de cães, usados para caçar e puxar os trenós, seu principal meio de transporte.
Dentro de suas casas, as mulheres se dedicam a cozinhar e costurar, enquanto os homens preparam seus utensílios para caçar e pescar focas e baleias. Os esquimós aproveitam tudo dos animais caçados: carne, gordura, pele, ossos e intestinos. Sua dieta habitual era a carne fervida, mas devido à lentidão deste processo e a escassez do combustível animal que era necessário, este povo passou a comer carne crua. A origem da palavra esquimó (no idioma algonquino) quer dizer comedor de carne crua.
As roupas dos esquimós são feitas com pele de foca, com a pelagem voltada para dentro e forradas com pele de urso ou de raposas, que as mulheres mascam com seus dentes e curtem com urina. Estas roupas são costuradas com os tendões dos animais.


Durante o inverno é comum que os alimentos fiquem escassos, época em que os homens saem para viajar e caçar. Quando as expedições duram muitos dias, é necessário construir casas temporárias, feitos com gelo, os iglus são estes famosos refúgios.
A língua esquimó está dividida em quatro dialetos bem parecidos, que só tem Substantivos e verbos.

http://www.infoescola.com/


ESQUIMÓS

Esquimó - trata-se de um povo solidário, acolhedor e muito pacífico. São nómadas por natureza. Sua civilização se baseia na família, patriarcal e poligâmica, na qual o homem tem mais mulheres na medida em que possui mais riquezas.

Esquimós são povos indígenas  que habitam tradicionalmente as regiões em torno do Círculo Polar Ártico , no extremo norte da Terra, como o leste da Sibéria, o norte do Alasca e do Canadá e a Groenlândia.
A cultura esquimó, pouco conhecida e comentada, é considerada uma das mais amplas e uniformes do mundo. Vivem da Pesca e da caça, retirando a gordura de baleia,foca e urso para usar como alimento e combustível para seus trenós. os esquimós costumam comer carnes cruas (de onde provém o nome esquimó – comedor de carne crua), inclusive o fígado cru da própria caça, sua única fonte de vitamina C. Os costumes são passados de geração para geração, inclusive as técnicas de caça e os comportamentos em sociedade, uma das tradições é  compartilhar suas esposas com o visitante, ou  a mulher mais alta socialmente da família era oferecida para fazer companhia para o visitante como presente de maior prestigio, porém ela tinha o direito de recusar. Como a recusa não ficaria bem para o anfitrião, este, para demonstrar respeito ao visitante, tinha que oferecê-lo outro presente no lugar.Fazem isso com a  finalidade de confundir os maus espíritos em catástrofes ambientais e outras situações inesperadas.
Os esquimós se vestem com peles de animais, porém, ao contrário dos outros povos, eles usam a pele voltada para dentro, de forma a mantê-la mais próxima ao corpo e promover um aquecimento mais adequado. Para se cumprimentar, os esquimós tocam-se uns nos outros com a pontinha do nariz. O motivo? Eles recorrem ao nariz, pois é uma das únicas partes do corpo que não fica coberta de roupas. (ZAMPIERI, Ana Maria Fonseca - wikipedia.org) .
A cultura esquimó é a que inclui, em sua dieta, a maior quantidade de gordura. Ainda assim, os esquimós apresentam a menor taxa de doenças relacionadas ao consumo excessivo de gordura, pois só é consumida gordura insaturada, proveniente de peixes e focas. Atualmente os esquimós não pertencem a nenhuma nação, são nômades e conhecidos por serem um povo solidário e acolhedor. O conceito de família, patriarcal e poligâmica (podendo o homem ter várias mulheres, de acordo com suas riquezas) é muito importante dentro da sociedade inuit. Suas características físicas são a baixa estatura e os braços curtos e fortes.  Enquanto os homens preparam os utensílios para a caça e a pesca, as mulheres cozinham e costuram roupas feitas com a pele dos animais caçados. Os tendões dos animais são usados como linha para a costura das peles. No período de inverno, quando a comida fica escassa, os homens saem para viajar e caçar, e se for necessário passar muitos dias nessas expedições, eles constroem os iglus, que são casas temporárias feitas com gelo. Em relação à língua dos esquimós, esta se divide em quatro dialetos bem parecidos, todos compostos apenas por verbos e substantivos.


Os do norte do Oceano Pacífico tem o curioso costume de casamento em grupo: todos os irmãos e primos do noivo exigem o direito de manter relações sexuais com as esposas destes. Como casar e divorciar são coisas fáceis, cada homem acaba tenso relações com todas as mulheres da comunidade. O jovem marido se mudava para a casa dos seus sogros, onde ele era proibido de olhar para a sogra – caso isto acontecesse, ele tinha que dar um presente para ela como gesto de pedir desculpas.

As crianças são muito importantes para os esquimós porque, de acordo com suas crenças, os pequenos são reencarnações de seus antepassados. 

Os inuit crêem na existência de seres superiores aos quais não é necessário cultuar ou mesmo fazer orações.

No século 18, caçadores russos entraram no Alasca e, ao descobrirem os costumes sexuais dos esquimós, deles procuraram tirar proveito. Mas deixaram doenças venéreas.  
Na Groelândia, os esquimós locais vivem em grandes casas comuns e, na hora do repouso, pratica-se o chamado "jogo de apagar as lâmpadas", onde todos buscam esposas alheias para terem relações sexuais, não excluídos eventuais hóspedes. Sua liberdade sexual é necessária do ponto de vista social e biológico.
Os Kutchin (que vivem até hoje na região do Alasca), as pessoas de idade pediam para serem mortas pelos seus descendentes quando eles não eram mais úteis e consideradas um peso para a sociedade. Por se tratar de uma questão de sobrevivência, os jovens obedeciam a esta ordem dos mais velhos e, um ano depois, celebravam uma cerimónia para lembrar deles – tudo isto com muita naturalidade e sem grandes lamentações. Isto lembra de uma antiga tradição do norte do Japão, no Monte Narayama.
No gelo e na neve, submetidos a temperaturas de até -45 °C. A palavra “esquimó” se refere a grupos étnicos que ocupam o extremo norte do planeta desde 5 mil a.C. Atualmente, são cerca de 150 mil pessoas, ocupando uma faixa litorânea com cerca de 3 mil km de extensão, que cobre a Sibéria, o Alasca, o norte do Canadá e a Groenlândia. Dentre dezenas de etnias, os inuits são os mais populosos. Eles são tão comuns no Canadá e na Groenlândia que lá “inuit” define os moradores das áreas geladas. O termo “esquimó” é pejorativo – significaria “comedor de carne crua”. Mas, segundo Anna Berge, linguista da Universida de do Alasca, “não é certo que essa seja a origem da palavra. Eles mesmos não se chamam de ‘esquimós’”. Em geral, eles são baixos, com 1,60 m de altura, braços e pernas curtos e fortes. Costumam ser pacíficos e solidários: todos trabalham para o bem da comunidade, e não há classes sociais 

http://alimentacaoesaude.org/capitulo-5-esquimos-isolados-e-modernizados/

Referencias bibliográficas
https://projectogeometria.wordpress.com/cultura-a-abordar/esquimos/
http://blogs.abril.com.br/imagina/2008/11/cultura-esquimo-suas-caracteristicas.html)
http://www.infoescola.com/curiosidades/esquimos/



HISTÓRIA

Os cientistas acham que os esquimós são originários da ponte de terra que existia onde hoje fica o estreito de Bering. Ela fazia a ligação entre a Sibéria e o Alasca, há mais de dez mil anos. Alguns dos primeiros esquimós deslocaram-se para o nordeste da Sibéria, muitos dirigiram-se para o Alasca. De lá, espalharam-se mais tarde pela América do Norte ártica e pela Groenlândia.
Oriundos do nordeste da Ásia através do Estreito de Bering, os esquimós chegaram ao Alasca, no Ártico, uma das regiões mais frias do planeta, há aproximadamente 15 000 anos, onde firmaram morada. Por compartilharem o mesmo habitat que os ursos-polares, aprenderam alguns de seus hábitos para sua sobrevivência, como se deslocar no gelo e construir casas contra o frio (iglus). Também se alimentam da carne e da gordura do urso e utilizam sua pele para a fabricação de casacos. Como o terreno gélido onde moram não possibilita o plantio, se alimentam de caça e pesca.
Os primeiros europeus que travaram contato com os esquimós foram os vikings, que ocupavam a Groenlândia quando eles chegaram ao local, por volta de 1.100. A partir do séc. XVI, os exploradores europeus os encontraram nas regiões do leste da América do Norte ártica. Exploradores russos e de outras nacionalidades europeias mantiveram contatos com os esquimós do Alasca no séc. XVIII. No séc. XIX, as terras dos esquimós foram invadidas por grandes levas de caçadores de baleia e comerciantes de peles europeus.

OS ESQUIMÓS NA ATUALIDADE

Rússia

Muitos esquimós vivem no extremo nordeste da Sibéria. Criam renas, caçam morsas e outros animais e produzem esculturas e vários tipos de artesanato para comércio. O governo lhes fornece educação, habitação e outros benefícios.

Alasca

Alguns esquimós vivem em cidades, mas a maioria habita pequenas aldeias, caçando e pescando para sobreviver. Grande parte só encontra ocupações temporárias e depende do governo dos EUA para obter habitação e outros tipos de assistência.

Canadá

A maioria dos esquimós vive em cidades, em habitações fornecidas pelo governo. Recebem ajuda financeira, assistência médica e outros tipos de assistência do Estado.

Groenlândia

A maior parte trabalha nas cidades, principalmente na indústria da pesca. Somente os do norte ainda vivem da caça da foca e continuam seguindo seu modo de vida tradicional. O governo lhes fornece habitação, assistência médica e outros benefícios
No gelo e na neve, submetidos a temperaturas de até -45 °C. A palavra “esquimó” se refere a grupos étnicos que ocupam o extremo norte do planeta desde 5 mil a.C. Atualmente, são cerca de 150 mil pessoas, ocupando uma faixa litorânea com cerca de 3 mil km de extensão, que cobre a Sibéria, o Alasca, o norte do Canadá e a Groenlândia. Dentre dezenas de etnias, os inuits são os mais populosos. 
Eles são tão comuns no Canadá e na Groenlândia que lá “inuit” define os moradores das áreas geladas. O termo “esquimó” é pejorativo – significaria “comedor de carne crua”. Mas, segundo Anna Berge, linguista da Universida de do Alasca, “não é certo que essa seja a origem da palavra. Eles mesmos não se chamam de ‘esquimós’”. Em geral, eles são baixos, com 1,60 m de altura, braços e pernas curtos e fortes. Costumam ser pacíficos e solidários: todos trabalham para o bem da comunidade, e não há classes sociais.
TAREFAS DIVIDIDAS
Mulheres fazem o vilarejo funcionar, enquanto os homens viajam para obter comida
Marido e mulheres
Quanto mais posses, mais esposas o esquimó pode ter – em geral, no máximo são três. As crianças, consideradas reencarnações dos antepassados, são carregadas nas costas pelas mães para evitar o vento frio. Em comunidades tradicionais, elas não vão à escola e aprendem as atividades dos pais na prática
ALIMENTAÇÃO : Dieta carnívora
Em Barrow, no Alasca, a tradição baleeira hoje é realizada no outono por causa das mudanças climáticas. Os esquimós Inupiat tem uma permissão limitada de pesca.
Dependendo da região, os povos do gelo caçam salmão, foca, urso, raposa ou baleia. Grupos que vivem no Ártico canadense pescam grandes mariscos em perigosas cavernas naturais que surgem, uma vez por ano e por poucas horas,no gelo que cobre lagos e mares. No Alasca, a caça às baleias é feita com pequenos barcos e harpões
Quando encontram uma baleia no raso (geralmente alimentando filhotes), os esquimós a cercam e lançam as armas até vencer o bicho pelo cansaço
A alimentação dos esquimós, baseada em carne, é usada como exemplo para justificar a dieta de Atkins, sem carboidratos. Como o frio inibe a agricultura e o cozimento (por ser demorado e demandar muita energia), os povos comem muita carne defumada, preparada pelas mulheres em buracos no chão.
Esses habitantes, denominados Inuits, ou pejorativamente de esquimós, na opinião deles, vivem em regiões extremamente desfavoráveis para o cultivo de vegetais. A ingestão de frutas, legumes e verduras é quase nula e a dieta é composta basicamente por proteína animal e gordura, sendo a maioria saturada. São indivíduos que ainda se baseiam na caça e pesca e na coleta para sobreviver.

Os animais mais comumente caçados são morsas, focas, baleias e cervos. Basicamente todos os tecidos moles são consumidos - fígado, intestino, coração e até a pele. Os ossos são aproveitados para a manufatura de ferramentas de caça. O sangue de focas é um dos alimentos predileto dos inuits, possuindo poderes místicos de cura e revigoração.

Um achado interessante sobre esse povo é que, apesar de a dieta ser composta de até 75% de gordura e 25% de proteína, são indivíduos extremamente saudáveis e que apresentam uma expectativa de vida elevada, levando-se em conta esse consumo exagerado de gorduras saturadas.

O consumo de carboidrato é quase nulo, predominando nas épocas mais quentes do ano.
 Habitação
No verão, quase todos os  esquimós vivem m tendas feitas de pele de caribu ou de foca. No inverno, moram em casas de gelo em forma de cúpulas que servem de abrigo temporário, os famosos iglus. Apenas os do centro do Canadá e os das ilhas do Norte desse país usam as casas de gelo como abrigos permanentes de inverno. Estes são construídos com a neve endurecida em bloco, pelo efeito do vento e do frio.

Iglus
Durante o inverno é comum que os alimentos fiquem escassos, época em que os homens saem para viajar e caçar. Quando as expedições duram muitos dias, é necessário construir casas temporárias, feitos com gelo, os iglus são estes famosos refúgios
Iglus de gelo, só nas viagens de caça e pesca. Eles são feitos com grandes blocos de neve compactada, cortados no solo. Os tijolos são dispostos em espiral, subindo até o teto e coberto por um bloco que, ao mesmo tempo, sela e sustenta a construção.O “cimento” também é gelo – derretido com lamparinas de óleo de baleia
O formato arredondado evita que a neve se acumule e derrube o iglu – que pode acomodar até 20 pessoas.
A entrada, cavada no chão, barra o ar gelado. As camas ficam o mais alto possível. Uma fogueira garante a iluminação e o aquecimento, aumentando a temperatura de -45 oC para agradáveis 16 oC. De quebra, o calor interno dá uma leve derretida na neve, que escorre e congela de novo, reforçando a vedação
A palavra “iglu” significa “casa”, e o tipo mais comum não é o feito de gelo, mas de madeira. Cada um costuma ter cerca de 25 x 15 m, com telhado inclinado para impedir desabamento por acúmulo de neve. A vila também tem um barracão em que as mulheres fabricam roupas e barcos.

COMO É POSSÍVEL SE ABRIGAR DO FRIO NUMA CASA DE GELO?

Embora seja frio ao toque, o gelo é um ótimo isolante térmico. Os esquimós, habitantes originais das regiões polares, fazem suas moradias com blocos de gelo.
 Quando o iglu é forrado interiormente com peles de foca, a habitação torna-se bastante confortável.
 As aves e os mamíferos se utilizavam de vários recursos para manter sua temperatura corpórea constante. Entre estes recursos está o de arrepiar os pelos (ou penas), para formar uma camada isolante de ar entre eles. Um mergulhador ou um surfista usa a mesma ideia quando veste uma roupa de neoprene.
 A roupa propicia a formação de uma camada de água entre a pele da pessoa e a própria roupa, que irá funcionar como isolante térmico.


COMO SÃO FEITOS OS IGLUS?
Os esquimós começam procurando um local apropriado para erguer suas cabanas de gelo. Como o principal objetivo é se proteger do frio, eles dão preferência a superfícies congeladas de lagos ou do mar, onde o gelo é menos espesso - e, portanto, menos gelado - do que em terra firme. Depois, eles têm que encontrar uma camada de neve compacta o suficiente para permitir o corte de blocos retangulares, que servirão de tijolos para o iglu (a palavra é uma adaptação do esquimó igdlu, que significa "casa"). Esses blocos precisam ter um encaixe perfeito para que a estrutura resista aos fortes ventos do Ártico. Quando o iglu principal está pronto, outros menores podem ser anexados, servindo de depósito de alimentos, banheiro ou até mesmo aposentos para outras famílias. Na entrada principal, um pequeno túnel - largo o suficiente apenas para a passagem de uma pessoa - ajuda a impedir que o vento congele quem estiver lá dentro. Parece desconfortável - e é mesmo.
Se é difícil suportar o frio no interior, pior ainda é ficar do lado de fora, tiritando sob uma nevasca a 30 graus Celsius negativos. A explicação para tamanha diferença de temperatura é bastante simples. "O gelo é um excelente isolante térmico. Segura o calor 100 vezes mais do que o alumínio", afirma o físico Cláudio Furukawa, da Universidade de São Paulo (USP). 
Engenharia no geloA construção de um iglu é simples e rápida
1. OS TIJOLOS
O primeiro passo é testar a consistência da neve. Ela tem de estar compacta o suficiente para permitir o corte de blocos retangulares de gelo. Nas comunidades primitivas, esses tijolos eram serrados com ossos de foca ou de baleia afiados. Depois, os esquimós passaram a usar facões de metal
2. A ESTRUTURA
A primeira fileira de blocos é ligeiramente enterrada no chão, formando um círculo de aproximadamente 2 metros de diâmetro. Para garantir o encaixe das fileiras superiores, os blocos de baixo são serrados para formar uma espécie de rampa ascendente e ligeiramente inclinada para dentro
3. O ACABAMENTO
Os blocos são empilhados em forma de espiral - cada um deles precisa ser apoiado no anterior para garantir a estabilidade. Nas últimas fileiras, pode ser necessário cortar blocos em tamanhos diferentes. Um buraco no topo serve de chaminé. Por fim, os vãos entre os blocos são preenchidos com neve fofa
NO INTERIOR
A iluminação é garantida por uma janela feita ou de um bloco de gelo transparente ou de pele de foca.
 Ficam muito bem aquecidos com a utilização de uma lâmpada a óleo de foca, que também ilumina o interior. O calor da lâmpada derrete muito pouco a superfície interna dos blocos de neve, que recongela durante a noite, formando, assim, uma suave superfície refletora que conserva o calor radiante. A superfície externa fica incrustada com neve, formando um lacre hermético.

Tamanho médio dos blocos: 120 cm (comprimento) x 60 cm (largura) x 20 cm (espessura)
O calor da fogueira derrete parte dos blocos, mas a água escorre e congela novamente, reforçando a vedação das paredes de gelo
Na entrada do iglu, é construído um pequeno túnel para impedir que o vento chegue ao interior
A mobília do iglu consiste geralmente de uma bancada para uma fogueira ou fogareiro e blocos de gelo forrados com peles de foca ou de baleia, que servirão de camas
O local preferido para a construção é a superficie congelada do mar ou de um lago, onde o gelo é menos espesso e, portanto, menos frio.
casas de madeira
Hoje em dia, porém, os iglus raramente são usados - a partir do século XVII, os esquimós passaram a construir casas de madeira. Mesmo antes dessa data, as construções de gelo só eram realmente necessárias no inverno. Nos meses mais quentes, tendas feitas com ossos e couro de baleia serviam de abrigo.
No verão, utilizam-se os tupiks (tendas de pele de foca). As tendas, de pele escuras para absorver a energia solar, possuem uma camada dupla e proporcionam uma temperatura confortável nos períodos mais quentes. Os tupiks são feitos com diversas peles de foca, costuradas de modo a formar uma capa contínua. Para a confecção de tendas de grande porte, é preciso bem mais do que sessenta peles. As superfícies interna e externa criam uma área de ar estagnado que facilita o aquecimento durante os períodos frios, mas que pode ser aberta nos meses de verão.

 Trajes
Os esquimós vestem-se com as peles dos animais, porém, ao contrario dos outros povos, eles usam a pele voltada para dentro, de forma a mente-la mais próxima ao corpo e promover um aquecimento mais adequado.

A base do vestuário é pele de foca, de urso e de raposa. Para melhorar o aquecimento, os pelos são voltados para dentro. A fabricação é responsabilidade das mulheres, que mascam o couro e o deixam curtindo na urina delas. Para facilitar a costura, são usados os tendões dos próprios animais
Dependendo da região, a roupa é mais rústica – manchada de urina – ou mais uniforme e com adereços, resultado do contato com o ambiente urbano

► Outras curiosidades
Religião e Crenças

 Os esquimós acreditam que a natureza é controlada por espíritos poderosos, porém, estes não consideram necessários fazer orações.

 Os caçadores esquimós tiram tudo o que lhes é necessário para a sua sobrevivência dos animais. pois eles consideram que o mundo é regido pelos animais.

 Com o intuito de afastar os mais espíritos para a ocorrência de catástrofes ambientais, ou situações desagradáveis e inesperadas, os esquimós partilham sua mulher, com outros visitantes.

 As crianças são muito importantes para os esquimós porque, de acordo com suas crenças, os pequenos são reencarnações de seus antepassados.
 A forma de sepultar dos esquimós é bastante original e interessante. Quando uma pessoa morre, o seu corpo é colocado no chão, para que a alma possa encontrar o seu caminho para o submundo. No entanto, se uma pessoa morre devido a alguma doença ou enfermidade, o seu corpo é desmembrado e, em seguida, as partes separadas são colocadas em locais diferentes.
  Quando uma pessoa morre, todos os seus valores são levados para fora de casa e colocados a "arejar" para que se desinfectem.
 Para enterrar uma pessoa, o que eles fazem é dobrar o corpo da pessoa morta ao meio e depois colocar o cadáver de lado numa caixa. Esta caixa é então levada em torno de três a quatro metros acima do solo por meio de quatro apoios. A caixa é então pintada com aves, peixes e outros animais.
 Os esquimós não pertencem a nenhuma nação.
  São nômades.
 Os esquimós casam cedo, aos 14 ou 15 anos é comum já se encontrarem casados.
*A estatura dos esquimós é pequena, os homens medem, em média, 1,60 m e as mulheres 10 cm menos. Seus corpos são fortes e seus membros curtos.

 Para se cumprimentar, os esquimós tocam-se uns nos outros com a pontinha do nariz. Eles recorrem ao nariz, pois é uma das únicas partes do corpo que não fica coberta de roupa. Essa é uma das teorias sobre esse beijo dos esquimós que se chama Kunik.
*Os cílios são pesados, para proteger os olhos do brilho do Sol que é refletido no gelo, e seu corpo é geralmente baixo e robusto, conservando mais o calor.
Inuít é o nome genérico para grupos humanos culturalmente relacionados que habitam o Ártico, com características físicas que ajudam a sobreviver no frio

Meios de transporte
Os esquimós usam os cães como meio de transporte para arrastarem trenós e embarcações. O trenó mede de 3 a 10 metros de comprimento. Dentre os cães dos esquimós o mais comum é o Husky, uma raça de cão comum em climas frios

Para se locomover por camadas de gelo de até 2 km de espessura, o melhor meio de transporte são os trenós puxados por cães – os malamutes predominam na região do Canadá, e os ruskies, na Sibéria. Os veículos, para até quatro pessoas, chegam a 40 km/h. A navegação é feita com barcos de pele de baleia


ABAIXO O MAPA DAS REGIÕES PRINCIPAIS HABITADAS PELOS ESQUIMÓS NO EXTREMO NORTE DO CANADÁ 

professoramarizetecajaiba.blogspot.pt

ALIMENTAÇÃO DOS ESQUIMÓS



A cultura esquimó é considerada uma das mais amplas e uniformes do mundo, povoa a região do Árctico de forma dispersa (inserir link para mapa desta região). Os esquimós são povos indígenas que vivem da caça e da pesca (por ser uma região bastante fria, o crescimento de plantas não é permitido) e retiram gordura de baleias, focas e ursos, para usar como combustíveis. Movimentam-se através de trenós que são puxados por cães. As suas roupas são feitas com peles de animais, de modo que a pele fique virada para dentro, mantendo assim um contacto maior com a pele e assim aquece-os mais. Em relação à alimentação, os esquimós costumam comer carnes cruas (daí o nome esquimó – comedor de carne crua), comem também o fígado cru que é a sua única fonte de vitaeskimo-family-600.jpgmina C. Os costumes deste povo são passados de geração em geração, inclusive as técnicas de caça e os comportamentos em sociedade de todo o povo. Muitos esquimós ainda hoje caçam o urso polar de acordo com os métodos ensinados por seus ancestrais. Ingerem uma enorme quantidade de gordura. Ainda assim apresentam a menor taxa de doenças relacionadas com o consumo excessivo de gordura, pois só é consumida gordura insaturada, proveniente de peixes e de focas. Actualmente, os esquimós não pertencem a nenhuma Nação, são considerados nómadas e conhecidos por serem um povo solidário e acolhedor. O conceito de família, patriarcal e poligâmica (podendo o homem ter várias mulheres, de acordo com suas riquezas) é muito importante dentro da sociedade dos esquimós. As características físicas são de baixa estatura e os braços são curtos e fortes. Enquanto os homens preparam os utensílios para a caça e a pesca, as mulheres cozinham e costuram roupas feitas com a pele dos animais caçados pelos respectivos homens. Os tendões dos animais são usados para fazer linhas de costura das peles. Na época de Inverno, quando a comida escasseia, os homens viajam e caçam, e se for necessário passam muitos dias fora de casa, constroem os “iglos”, os “iglos”, casas temporárias feitas com gelo. Em relação à língua, os esquimós, dividem-se em quatro dialectos bem parecidos, todos compostos apenas por verbos e substantivos. A nível económico os esquimós exportam peles e roupas que eles próprios caçam. Reforçando a ideia, os esquimós alimentam-se essencialmente de carnes cruas que são ricas em vitamina C.

“NANOOK, O ESQUIMÓ” (1922) – PIONEIRISMO CINEMATOGRÁFICO NO ÁRTICO

Para criar “Nanook, o esquimó” (Nanook of the North) – 1922, extraordinário documentário sobre força e perseverança, Robert Flaherty viveu 16 meses com os inuíte canadenses da baía de Hudson.
O tema é a rotina de uma família – Nanook, sua mulher, Nyla e os filhos – comércio, pesca, caçã e a construção de um ilgu. Orientados por Robert Flaherty, representam para a câmera, como na caça do leão-marinho, e no iglu filmado, que tem o dobro do tamanho comum e a metade cortada para o sol entrar.
Controversas para a época, essas técnicas de filmagem lhe permitiram transmitir o drama da vida cotidiana desse povo e retratar um estilo de vida ameaçado pela civilização – abordagem inovadora à apresentação da realidade, valorizou os personagens sem os explorar.
Este clássico documentário, tão importante para a história do cinema foi dirigido pelo próprio Robert Flaherty, que também cuida da direção de fotografia, roteiro e produção do longa, em parceria com Revillon Frères.
Nanook acabou morrendo de inanição dois anos após as filmagens por conta do inóspito clima do Ártico.
humanoides.com.br





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