O diretor do FBI, James Comey, avisou para a possibilidade de se produzir uma "diáspora" de combatentes do grupo extremista autoproclamado Estado Islâmico.
Durante uma audição no Senado norte-americano, Comey previu que esta evolução se possa concretizar, à medida que aquele grupo for perdendo território na Síria e no Iraque, em resultado da campanha militar que está a ser feita contra ele.
"Nem todos (os combatentes do grupo) vão morrer no campo de batalha da Síria e do Iraque. Vai haver uma diáspora de terroristas como nunca vimos, o que ocorrerá nos próximos dois a cinco anos", disse Comey, ao responder a questões dos membros do comité senatorial de Segurança Nacional.
"Temos de nos preparar, nós e os nossos aliados na Europa Ocidental, para enfrentar esta ameaça, porque quando o Estado Islâmico for reduzido a um grupo insurgente, então os assassinos tratarão de ir para a Europa Ocidental e para aqui (EUA) e matar pessoas inocentes", previu.
Também ouvido hoje pelo mesmo comité senatorial, o secretário da Segurança Nacional, Jeh Johnson, adiantou que a diáspora já começou.
"Temos-lhe feito alguns estragos, mas as abelhas assassinas continuam a deixar a colmeia. Estão a criar novas colmeias", disse Johnson, fazendo estas comparações para se referir àquele grupo.
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