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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Não há mal que lhe não venha





       (Por Anticapitalista, pseudónimo, em comentário na Estátua de Sal)



Passos Coelho, pelo Relvas ajudado
Em poucos anos subiu a um alto lugar,
Perdeu agora a sua pena de voar,
Ganhando a dura pena do derrotado.
Já não tem no partido, nem no aliado,
Asas suficientes com que se sustenha:
Pobre do Pedro, não há mal que lhe não venha.

Travestiu-se de PàF, p’ró Povo ludibriar,
Mas, nas urnas, desta vez saiu derrotado,
E, sentindo que assim ficou desasado,
Sabe agora que para poder regressar
Ao poder, e mais pertinho do pote ficar,
Já nem de Belém poderia vir mais lenha
Pobre do Pedro, não há mal que lhe não venha.

E agora, que mereceu ser convidado –
Pra apresentar um “monte de pura bosta”,
Por má fortuna, triste e reles aposta –,
Ou p’lo Diabo, que tinha anunciado,
Viu-se, cobardemente, a ser obrigado
A roer, da palavra a leve entranha:
Pobre do Pedro, não há mal que lhe não venha!


estatuadesal.com

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