A construção das caravelas eram executadas a beira do Tejo na Ribeira das Naus junto ao Palácio Real, onde trabalhavam os mestres de carpinteiros os quais não se serviam de planos, nem de desenhos técnicos.
Porém com suas experiências, sabiam exatamente as medidas mais equilibradas e como deviam proceder para que o navio funcionasse com perfeição. Eles dirigiam equipes que eram compostas de aprendizes de carpinteiros e os calafates a quem competiam a aplicação de betume entre as tábuas para suas impermeabilidade, os ferreiros e fundidores que fabricavam as peças e objetos de metais, os veleiros que fabricavam as velas, os cordeiros que fabricavam os cabos e cordas e os tamoeiros que cuidavam da fabricação das pipas para o transporte da água, dos vinhos, dos alimentos e a maior parte da carga.
O material empregado na construção da caravela eram os seguintes: para o casco eram utilizada as madeiras de pinho, carvalho, castanheiro e sobreiro, para a calafetagem do casco era empregado estopa, breu, pez, resina e alcatrão, para os mastros eram empregado as madeiras de pinho do norte da Europa, as velas eram confeccionada em linho ou lona, as cordoarias eram feitas com esparto ou linho e as peças fundidas eram empregado os seguintes matérias como o ferro, aço, chumbo, estanho, cobre e latão.
O material empregado na construção da caravela eram os seguintes: para o casco eram utilizada as madeiras de pinho, carvalho, castanheiro e sobreiro, para a calafetagem do casco era empregado estopa, breu, pez, resina e alcatrão, para os mastros eram empregado as madeiras de pinho do norte da Europa, as velas eram confeccionada em linho ou lona, as cordoarias eram feitas com esparto ou linho e as peças fundidas eram empregado os seguintes matérias como o ferro, aço, chumbo, estanho, cobre e latão.
[4] Convés Pavimento entre a Proa e o Castelo da Popa, [5] Proa,
[6] Popa ou Ré, [7] Castelo da Popa, [8] Tolda pavimento do
Castelo da Popa, [9] Mastro Grande, [10] Verga, [11] Vela
Latina Grande, [12] Leme [13] Amarras, [14] Âncora, [15]
Cabos, [16] Amurada, [17] Mastro da mezena, [18] Vela Latinada mezena
[6] Popa ou Ré, [7] Castelo da Popa, [8] Tolda pavimento do
Castelo da Popa, [9] Mastro Grande, [10] Verga, [11] Vela
Latina Grande, [12] Leme [13] Amarras, [14] Âncora, [15]
Cabos, [16] Amurada, [17] Mastro da mezena, [18] Vela Latinada mezena
A caravela possuía um casco estreito e fundo, com isto ela possuía uma grande estabilidade, por baixo do convés havia um espaço que servia para transportar os mantimentos, o castelo que era os aposentos do capitão e do escrivão se localizava na popa do navio, porém a grande novidade deste navio foi a utilização das velas triangulares em mar aberto, as quais permitiam que a caravela avançasse em zig-zag mesmo com ventos contrários, as caravelas não possuíam os mesmos tamanhos, as pequenas levavam entre vinte e cinco a trinta homens e as maiores chegavam a levar mais de cem homens a bordo, geralmente a tripulação era formada por marinheiros muitos jovens, os capitães podiam ser rapazes de vinte anos de idade eles eram o chefe máximo, que tinham a competência de organizar a vida a bordo e tomar as decisões sobre as viagens, o escrivão tinha a competência de registrar por escrito o rol da carga.
O piloto encarregava-se da orientação do navio, geralmente viajava na popa do navio com os seguintes instrumentos, uma bússola, um astrolábio e um quadrante, ele orientava aos homens do leme que manejavam o navio de acordo com as instruções do piloto e do capitão e em dia de mar revolto era necessário dois homens ao leme do navio, o homem da ampulheta era o marinheiro que vigiava o relógio de areia para saberem as horas, os marinheiros a bordo das caravelas tinham que fazer todos os tipos de serviços, desde içar, manobrar e recolher as velas, esfregar o convés, carregar e descarregar a carga e outras fainas a bordo, os grumetes eram constituído em sua maioria por rapazes de dez anos de idade que iam a bordo para aprender e fazer as rotinas das viagens
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