A CNA defende que com esta suspensão os agricultores não devem ser penalizados, considerando que devem ser o Estado e a UE a suportar os respectivos custos.
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) emitiu um comunicado, no dia 26, sobre a suspensão do Sistema de Recolha de Cadáveres de Animais Mortos na Exploração (SIRCA), declarada no dia anterior pela Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV). A Confederação informa que para esta decisão foram invocados «problemas de pagamentos e a negociação do novo contrato», e a consequente recusa de a empresa prestadora do serviço em continuar a operar.
Para além do problema da saúde pública, esta decisão pode ter também repercussões para os agricultores. A não-recolha dos cadáveres «acarreta um aumento de custos para os Produtores Pecuários, nomeadamente para os pequenos e médios agricultores que vão passar a enterrar, à responsabilidade e a expensas suas, os animais mortos». Por isso, a CNA entende que esta situação deve ser resolvida o mais rapidamente possível, «de forma a não haver custos acrescidos a recair sobre os agricultores».
O comunicado informa que os agricultores já pagam uma «taxa nos matadouros», e considera «inaceitáveis quer o aumento quer a introdução de quaisquer Taxas a aplicar aos Produtores Pecuários». A Confederação considera ainda que a DGAV e o Ministério da Agricultura devem encontrar alternativas e que não podem ficar reféns do consórcio privado de empresas que «detém um monopólio».
www.abrilabril.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário