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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

COLECTÂNEA DE VÍDEOS - 35 músicos que despertaram o sentimento latino-americano nos brasileiros

jornalggn.com.br

 Alí primera | Venezuela. 1941-1985
Músico, ativista, poeta e militante do Partido Comunista venezuelano. Em “Casas de Cartón” faz uma ode à moradia digna e traça um paralelo entre a vida das crianças sem teto e os cachorros da burguesia que recebem educação para animais.




 Atahualpa Yupanqui | Argentina. 1908-1992
Estava pré-destinado, "Yupanqui" na língua indígena Quíchua significa: Aquele que vem de terras distantes para dizer algo. Atahualpa foi poeta, compositor mas, especialmente, um incrível “captador” do universo indígena-camponês e da opressão nos latifúndios do norte argentino. 

Calle 13 | Porto Rico
A banda de reggaeton da dupla Residente e Visitante, levou suas músicas e discurso contestatário até o mainstream. A repercussão do seu trabalho entrou como cavalo de tróia na indústria discográfica e seus patrocínios publicitários. Em 2013, a banda gravou uma música dentro da embaixada do Equador na Inglaterra, com o ciberpunk detido Julian Assange.

 Carlos Puebla | Cuba. 1917-1989
O criador da música dedicada ao revolucionário Ernesto Guevara. Hoje, a música tem ganhado milhares de versões e virou quase um hino no continente.

 Chabuca Granda | Perú. 1920-1983
Cantora e compositora tradicional do Perú. Suas músicas chegaram até o Brasil, principalmente com “Fina Estampa” , que foi tema da novela do mesmo nome e “La Flor de la Canela” que ganhou uma versão do Caetano Veloso. 

 Charly Garcia | Argentina. 1951
O mito vivo do rock argentino. Criador de músicas como Los Dinosaurios, que marcaram o fim da ditadura militar que deixou 30.000 desaparecidos nesse país.    

 Chavela Vargas | México-Costa Rica. 1919-2012
Percursora da música “ranchera” do México, Chavela podia surpreender no cenário com tabaco, bebidas e até um revólver para parodiar os homens da sua terra. 

 Compay Segundo | Cuba. 1907-2003
Músico de ventos e cordas, autodidata, criador de instrumentos e, como ele assume, fumador desde os 5 anos. Compay é uma das maiores lendas da música cubana.

Daniel Viglietti | Uruguai. 1939
Cantor e compositor uruguaio, sua obra ainda hoje é essencial na inspiração dos movimentos sociais. Viglietti foi presso pela ditadura no seu país em 1972 e na campanha por sua libertação participaram figuras como Jean Paul Sartre, Oscar Niemeyer, Julio Cortazar e François Mitterand. 

 Eduardo Falú | Argentina. 1923-2013
Violinista e compositor argentino, reconhecido no mundo inteiro por suas obras e a difusão de gêneros de sua terra como o Chamamê, Chacarera e Zamba.

Eva Ayllon | Perú. 1956
Eva Ayllon é uma das embaixadoras da “Música Criolla” do Perú e soube misturar no seu repertório ritmos afro-peruanos, “lándos” e “festejos”.

 Facundo Cabral | Argentina. 1937-2011
Compositor, cantor e escritor argentino que levou suas músicas de protesto por todo o planeta. Cabral foi assassinado em Guatemala junto com seu representante em 2011, após vários disparos de um grupo de homens armados com fuzis. 

 Fito Paez | Argentina. 1963
O rosarino Fito Paez é referência da música ibero-americana e também gravou versões de Águas de Março, Construção, além de ter cantado com Paralamas do Sucesso.  Em “Yo vengo a oferecer mi corazón” a conexão Argentina-Cuba com Pablo Milanés, deixa uma versão memorável:  

 Inti-Illimani | Chile. 1967
Conjunto pertencente ao movimento “Nueva Canción Chilena” que atravessou o socialismo, ditadura militar pinochetista e volta à democracia. Resgata sons com raízes andinas e letras baseadas na luta social e resistência dos setores oprimidos do Chile.

 Jorge Drexler | Uruguai. 1964
Cantor, compositor, médico e recentemente ator. Jorge e sua guitarra ganharam reconhecimento com músicas como "Al otro lado del río", que forma parte da trilha sonora do filme "Diários de motocicleta", sobre a viagem do Che Guevara pela América Latina.




 Liliana Herrero | Argentina. 1948
Se existe alguém que pode tirar um pouco da saudade de Mercedes Sosa é ela. Filósofa, intérprete e cantora, Liliana Herrero tem uma marca que a distingue. Tem destaque seu resgate de músicas da região río Paraná e, como ele, a voz de Liliana é cada dia diferente.

 Los Gaiteros de San Jacinto | Colombia
Banda tradicional do litoral colombiano que usa cumbias e outros ritmos e instrumentos típicos da região para musicalizar histórias resgatadas da oralidade.

 Los Jaivas | Chile. 1963
Banda histórica originária da capital chilena, Santiago. Incorporam nas suas músicas instrumentos e ritmos latino-americanos em gêneros que vão até o rock progressivo. Musicalizaram obras do poeta Pablo Neruda e interpretaram músicas de Violeta Parra e Victor Jara. 

 Los kjarkas | Bolívia. 1965
Banda tradicional que levou a música andina boliviana aos ouvidos do mundo inteiro:



 Mercedes Sosa | Argentina. 1935-2009
“A Negra”, nasceu em Tucumán e durante o exíio forçado pela ditadura argentina divulgou as músicas originárias de sua terra. Sua incansável mensagem  unificadora da região se reflete na “Canción con todos”:

Nicomedes Santa Cruz | Perú. 1925-2002
Poeta e cantor percursor na difusão dos ritmos afro-peruanos. Seus poemas em décimas e cantos ao som do “cajón peruano” trazem um conteúdo de crítica ao sistema colonialista e latifundista no Perú. 

. Pablo Milanés | Cuba. 1943
Pianista, guitarrista e cantor fundador da “Nueva Trova” cubana junto com Silvio Rodriguez e Noel Nicola. Difundiu a mensagem do revolucionário José Martí e também foi crítico do regime instaurado pela revolução cubana.

 Quilapayun | Chile.  1965
Conjunto chileno com nome de origem Mapuche, criado pelos irmãos Eduardo e Julio Carrasco e com uma grande formação de integrantes. Como Inti-Illimani, a banda atravessou com consciência social as mudanças políticas no Chile até a atualidade. 

 Santiago Feliú | Cuba. 1962-2014
Cantor e compositor cubano recentemente morto, que formou parte da “Nuevísima Trova”. Aluno de Silvio Rodrigues, desertor do exército cubano e admirador de movimentos de guerrilhas como o M-19 colombiano e o EZLN do México.

 Silvio Rodriguez | Cuba. 1946
Integrante da onda de músicos que surgem com a revolução cubana. Silvio é um dos máximos exponentes dos sons da ilha e sua figura é reconhecida no mundo inteiro. 

 Soema Montenegro | Argentina
Soema é nova, mas seu resgate traz instrumentos autóctonos, e sua voz renova o grito das veias abertas da América Latina.

Sofia Viola | Argentina.
Da nova geração de artistas argentinas que quebram a parafernália elétrica ocidental com velhos sons da América Latina. A música  “Me han robado el mar”, é o grito do povo boliviano pela recuperação da saída até o mar, perdida para o Estado Chileno na Guerra do Pacífico (1879-1993). 

 Susana Baca | Perú. 1944
Limenha, cantora, compositora e difusora dos ritmos afro-peruanos. Em 2011, foi nomeada Ministra da Cultura no governo de Ollanta Humana e Presidente da Comissão de Cultura da OEA.



Victor Jara | Chile. 1932-1973
O músico, cantor, compositor, professor de teatro e ativista político, foi a voz da resistência contra a ditadura de Augusto Pinochet no Chile. 
Momentos após o golpe militar que derrocou o governo de Salvador Allende, Victor Jara foi detido, torturado e assassinado pelos militares no antigo Estádio Chile, que hoje leva seu nome. 

 Violeta Parra | Chile. 1917-1967
Musa inspiradora das cantoras da América Latina e de uma longa tradição de poetas no Chile. Pesquisadora das raízes indígenas e da memória oral, pintora, poeta, escultora, bordadora, ceramista e também revoltada. A Violeta colocou os olhos do mundo no profundo da Cordilheira dos Andes.







Alfredo Zitarrosa | Uruguai. 1936-1989
Poeta, cantor, compositor e militante político no partido Frente Ampla de Pepe Mujica. Com o Rio de La Plata no sangue, Zitarrosa caminhou a América do Sul junto a seu violão, milongas e grandes histórias libertárias do seu pequeno país.


 León Gieco | Argentina. 1951
León Gieco levou o protesto social para o rock argentino. Influenciado por Bob Dylan e utilizando sons dos povos originários da América Latina, hoje músicas como “Sólo le pido a Dios” ganharam versões em muitos idiomas.



 Lila Downs | México. 1968
Cantora, compositora e atriz mexicana que em suas músicas, além de usar o castelhano e o inglês, também aposta nos idiomas nativos da sua terra. Em “Dignificada”, a luta pelos direitos da mulher ganha força na voz da mexicana Lila Downs: 




 Luis Alberto Spinetta | Argentina.


Poeta surrealista que mudou o rock argentino com mensagens libertárias. Em “Barro tal vez” a influência do folclore do norte argentino, tem como companheira de palco nada menos que Mercedes Sosa. 



Toto La Momposina



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