A GNR questionou os guardas-florestais sobre a greve, o que motivou protestos da parte da estrutura sindical e a apresentação de queixa formal por esta «violação das normas».
Os guardas florestais farão greve e uma manifestação em Lisboa, no dia 8 de Setembro
Os guardas florestais farão greve e uma manifestação em Lisboa, no dia 8 de Setembro
Os guardas-florestais foram abordados pela Guarda Nacional Republicana (GNR), que «deu instruções aos Comandos Territoriais para que até hoje, 29 de Agosto, fossem feitas chegar informações, àquele comando, sobre o número de guardas-florestais que irão aderir à Greve Nacional, convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), para o próximo dia 8 de Setembro».
A FNSTFPS fez saber, num comunicado emitido ontem, que este procedimento «é uma forma de coacção», e uma «clara violação das normas do Código do Trabalho» (CT). O artigo 540.º do CT consagra que «é nulo o acto que implique coacção, prejuízo ou discriminação de trabalhador por motivo de adesão ou não a greve».
Os representantes dos guardas-florestais já apresentaram queixa «à ministra da Administração Interna, à Inspecção-Geral da Administração Interna, à Inspecção-Geral de Finanças e à Procuradoria-Geral da República» (PGR).
No dia 8 de Setembro os guardas-florestais farão uma greve em protesto contra a extinção da carreira e exigindo suplementos remuneratórios. Está também marcada uma manifestação para esse dia, em Lisboa, entre o Largo do Carmo e o Terreiro do Paço.
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