Helena Matos – São “vermelhos”?! Então está visto...
Isto que podem ver aqui à direita é uma “helena matos”. No nosso país existem certamente algumas centenas de “helenas matos”, umas assim, outras assado, altas, baixas, gordinhas, magrinhas, cultas, semianalfabetas, louras, morenas... mas, certamente, nenhuma como esta. Esta é “A Helena Matos”!
Escreve por aí em jornais e revistas aquilo que poderia bem ser a sua opinião, não fossem as suas “opiniões” tantas vezes tão absolutamente coincidentes com os interesses do patrão, que deixam os seres mais desconfiados... desconfiados. Senão vejamos:
Assim que apareceu a notícia do julgamento dos criminosos mais destacados (ainda vivos) do alucinado regime de Pol Pot, os chamados “Khmers Vermelhos”, a Helena Matos saltou-lhe em cima, não perdendo a oportunidade de escrever sobre a coisa no Público (sem link), mas tendo o cuidado de deixar as “indicações” necessárias para que os leitores identifiquem aqueles criminosos com “o comunismo” e, no limite, com o PCP, coisa que a Helena sabe ser uma mentira pornográfica... mas que, decididamente, dá jeito aos patrões.
Que graça é que tinha falar de uns criminosos, culpados do genocídio de parte do seu próprio povo, criminosos que até ostentam o “Vermelhos” no nome... para depois dizer que foram exatamente os comunistas que ajudaram a conseguir a sua derrota, enquanto norte-americanos e seus lacaios ainda os defendiam?
Não vale a pena perdermos tempo a imaginar que a Helena é ignorante. Não é! Enquanto nos anos 70 os tais "Khmers Vermelhos" estavam ocupados a chacinar milhões de cidadãos do Cambodja, Helena Matos andava a preparar-se para a guerrilha e defendia abertamente a luta armada... mesmo depois do 25 de Abril. Era portanto uma “revolucionária” de primeira água, que só tinha, tal como ainda tem agora, um ponto fraco: um ódio tão cego aos comunistas, que a faz dizer e escrever os maiores disparates, na esperança de que “peguem”. Mesmo sabendo que muitas pessoas sabem a verdade dos factos históricos, verdade que podem confirmar em milhares de documentos... e até em textos em blogues, como a propósito deste triste episódio escreveram (e bem) o Fernando Samuel, ou o Vítor Dias, para dar só dois exemplos.
Como ela sabe muito bem o que faz, o internamento psiquiátrico não tem qualquer sentido. Cá para mim, a palavrosa Helena devia reservar aí uma meia hora por dia em que ficaria sentada num banquinho, à porta do Público, para que as pessoas que apreciam as suas “opiniões” e os seus “factos históricos” tanto quanto eu, fossem passando e lhe despejassem uns baldes pela cabeça abaixo.
Sobre isto não tenho grandes dúvidas... ficando apenas por decidir qual o conteúdo dos baldes. Estou certo de que alguma coisa me há de ocorrer...
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