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sexta-feira, 29 de julho de 2011

amor sem tempo


nas águas ténues do chuveiro
a tua pela macia, veludo
foi tudo
entramos numa harmonia sensual
verdadeira
natural
universos pairavam sobre mim
não sabia lidar com o desejo
não sabia lidar com a tua partida
só queria a tua boca, o teu beijo
a tua vida ...
turbilhão de soluções impensadas
só o desejo
os vapores expulsos dos nossos corpos
tinham o cheiro da paixão
mas o tabaco de tanto desespero
sofucava-me
na procura de alternativas
pensamento vã
mas acredito
mas acredita
o meu coração dançou,
pulou,
bailou
saltou do invólucro

o que amamos não saciou, nunca saciará
só quando te tiver definitivamente, descansarei
as cicactrizes desse amor estão vivas
sará-las
sei que queremos

António Garrochinho

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