Investir na guerra e esquecer a fome no mundo
Matar de longe, à traição, sem ser visto é cobardia
As guerras promovidas pelos EUA, em muitos países do mundo estão a servir para desenvolver novos equipamentos de guerra, controlados à distância e de grande capacidade de destruição.
De um artigo do Diario.info, extraí e adaptei as seguintes informações que deveremos conhecer:
Nem os mísseis de cruzeiro nem os veículos aéreos não tripulados equipados com mísseis Hellfire têm pilotos a bordo. Paquistaneses, afegãos, líbios, iraquianos, iemenitas e somalis são dilacerados por ataques dos E.U.A. com aparelhos robots controlados à distância.
Agora na Somália
O Washington Post, o New York Times e outros grandes jornais dos EUA informaram na semana passada que os EUA lançaram o seu primeiro ataque na Somália com mísseis disparados de um veículo aéreo não tripulado (UAV).
O ataque foi o primeiro ataque militar reconhecido por parte do Pentágono na nação do corno de África desde um outro realizado por comandos em helicópteros em 2009 e também o primeiro drone norte-americano usado nesse país para um ataque com mísseis. O diário britânico The Guardian informou em 30 de Junho, que o ataque na Somália marcou “a expansão da campanha sem pilotos a um sexto país”, já que tinham sido usados com efeito mortal aviões não tripulados com controlo à distância no Afeganistão, Iraque, Paquistão, Iémen e, mais recentemente, na Líbia.
Afeganistão, Iraque, Paquistão, Iémen e Líbia.
A mortífera missão na Somália foi realizada, segundo se informa, pelo Comando de Operações Especiais dos EUA. Em 4 de Julho, a publicação das forças armadas dos EUA Stars and Stripes, informou que existem actualmente 7.000 membros das forças especiais dos EUA no Afeganistão e 3.000 no Iraque, e a maioria destes últimos serão transferidos para o Afeganistão, para compensar a retirada de mais 10.000 militares até o final deste ano.
O jornal também citou o vice-governador da província de Abyan, Abdullah Luqman, que criticou os ataques e declarou: “Aqueles que estão sendo mortos são pessoas inocentes. Pelo menos 130 pessoas foram mortas nas últimas duas semanas por drones dos EUA “.
Milhares de mortos civis
Os ataques com mísseis de drones no Paquistão, que causaram um número recorde de mortes - mais de 1.000 – no ano passado, são realizados pela Divisão de Actividades Especiais da CIA, cujo último director foi o novo secretário de Defesa, Leon Panetta, uma transferência que anuncia uma intensificação ainda maior dos mortíferos ataques neste país.
Em 5 de Junho o 40º ataque de drones do ano matou pelo menos seis pessoas no Waziristão do Sul, em Áreas Tribais sob Administração Federal do Paquistão, elevando o número de mortos este ano para pelo menos 350 neste país.
Em finais do mês passado, o governo paquistanês ordenou aos EUA que desocupassem a base aérea Shamsi na província de Baluchistan que tinha sido usada para ataques com drones dentro da nação. Entretanto Washington transferiu essas operações para bases aéreas no Afeganistão, perto da fronteira paquistanesa.
A escalada do poder mortífero
Em 5 de Julho um drone Reaper britânico matou pelo menos quatro civis afegãos e feriu outros dois num ataque com mísseis na província de Helmand. O uso do Reaper, conhecido como o drone mais mortífero do mundo, marca a intensificação deste tipo de guerra. É descrito como um avião pilotado à distância, caçador assassino que voa a alta altitude e que pode ser equipado com quinze vezes mais armamento e voar a velocidade três vezes mais que o Predator utilizado no Iraque, Afeganistão, Iémen, Somália e Líbia. (os USA têm utilizado Reapers no Iraque desde 2008, e no Afeganistão desde o ano seguinte. Até ao final de 2009, o Pentágono enviou Reapers para a nação ilha leste africana das Seychelles junto com mais de 100 soldados).
Os EUA utilizam estas guerras para ensaiar novos armamentos, utilizando pessoas como cobaias. São também um bom negócio para vender as armas mais antiquadas.
O General Carter Ham, o chefe do Comando África dos E.U.A., disse no mês passado que “uma lei patrocinada pelos republicanos que bloqueara os ataques de drones Predator na Líbia afectaria a Aliança da Organização do Tratado do Atlântico Norte”
Quase cinco meses de "bombardeamentos humanitários" na Líbia
O lançamento de mais de 200 mísseis de cruzeiro contra a Líbia nos primeiros dias da guerra e o facto de que, conforme relatado pelo New York Times 21 de Junho: “aviões militares dos EUA atacarem as defesas aéreas 60 vezes, e drones operados remotamente dispararem mísseis contra forças da Líbia cerca de 30 vezes “desde que o comando da guerra foi transferido da U. S. Africa Command para a NATO, e já realizadas mais de 14.000 missões aéreas.
Num caso raro de discordância com a política de guerra da Casa Branca, o New York Times publicou no mês passado, o seguinte:
“Jack L. Goldsmith, que chefiou o Gabinete de Assessoria Jurídica do Departamento de Justiça durante o governo Bush, disse que a teoria de Obama abriria um precedente que poderia ampliar os poderes dos futuros presidentes de fazer guerra sem autorização, especialmente considerando o aumento da tecnologia de controlo remoto. ”
Fugir às leis e à democracia
“A teoria do governo implica que o presidente pode fazer a guerra com drones e todos os tipos de mísseis sem se preocupar com os prazos da Resolução de Poderes de Guerra.”
http://www.odiario.info/?p=2141
As guerras promovidas pelos EUA, em muitos países do mundo estão a servir para desenvolver novos equipamentos de guerra, controlados à distância e de grande capacidade de destruição.
De um artigo do Diario.info, extraí e adaptei as seguintes informações que deveremos conhecer:
Nem os mísseis de cruzeiro nem os veículos aéreos não tripulados equipados com mísseis Hellfire têm pilotos a bordo. Paquistaneses, afegãos, líbios, iraquianos, iemenitas e somalis são dilacerados por ataques dos E.U.A. com aparelhos robots controlados à distância.
Agora na Somália
O Washington Post, o New York Times e outros grandes jornais dos EUA informaram na semana passada que os EUA lançaram o seu primeiro ataque na Somália com mísseis disparados de um veículo aéreo não tripulado (UAV).
O ataque foi o primeiro ataque militar reconhecido por parte do Pentágono na nação do corno de África desde um outro realizado por comandos em helicópteros em 2009 e também o primeiro drone norte-americano usado nesse país para um ataque com mísseis. O diário britânico The Guardian informou em 30 de Junho, que o ataque na Somália marcou “a expansão da campanha sem pilotos a um sexto país”, já que tinham sido usados com efeito mortal aviões não tripulados com controlo à distância no Afeganistão, Iraque, Paquistão, Iémen e, mais recentemente, na Líbia.
Afeganistão, Iraque, Paquistão, Iémen e Líbia.
A mortífera missão na Somália foi realizada, segundo se informa, pelo Comando de Operações Especiais dos EUA. Em 4 de Julho, a publicação das forças armadas dos EUA Stars and Stripes, informou que existem actualmente 7.000 membros das forças especiais dos EUA no Afeganistão e 3.000 no Iraque, e a maioria destes últimos serão transferidos para o Afeganistão, para compensar a retirada de mais 10.000 militares até o final deste ano.
O jornal também citou o vice-governador da província de Abyan, Abdullah Luqman, que criticou os ataques e declarou: “Aqueles que estão sendo mortos são pessoas inocentes. Pelo menos 130 pessoas foram mortas nas últimas duas semanas por drones dos EUA “.
Milhares de mortos civis
Os ataques com mísseis de drones no Paquistão, que causaram um número recorde de mortes - mais de 1.000 – no ano passado, são realizados pela Divisão de Actividades Especiais da CIA, cujo último director foi o novo secretário de Defesa, Leon Panetta, uma transferência que anuncia uma intensificação ainda maior dos mortíferos ataques neste país.
Em 5 de Junho o 40º ataque de drones do ano matou pelo menos seis pessoas no Waziristão do Sul, em Áreas Tribais sob Administração Federal do Paquistão, elevando o número de mortos este ano para pelo menos 350 neste país.
Em finais do mês passado, o governo paquistanês ordenou aos EUA que desocupassem a base aérea Shamsi na província de Baluchistan que tinha sido usada para ataques com drones dentro da nação. Entretanto Washington transferiu essas operações para bases aéreas no Afeganistão, perto da fronteira paquistanesa.
A escalada do poder mortífero
Em 5 de Julho um drone Reaper britânico matou pelo menos quatro civis afegãos e feriu outros dois num ataque com mísseis na província de Helmand. O uso do Reaper, conhecido como o drone mais mortífero do mundo, marca a intensificação deste tipo de guerra. É descrito como um avião pilotado à distância, caçador assassino que voa a alta altitude e que pode ser equipado com quinze vezes mais armamento e voar a velocidade três vezes mais que o Predator utilizado no Iraque, Afeganistão, Iémen, Somália e Líbia. (os USA têm utilizado Reapers no Iraque desde 2008, e no Afeganistão desde o ano seguinte. Até ao final de 2009, o Pentágono enviou Reapers para a nação ilha leste africana das Seychelles junto com mais de 100 soldados).
Os EUA utilizam estas guerras para ensaiar novos armamentos, utilizando pessoas como cobaias. São também um bom negócio para vender as armas mais antiquadas.
O General Carter Ham, o chefe do Comando África dos E.U.A., disse no mês passado que “uma lei patrocinada pelos republicanos que bloqueara os ataques de drones Predator na Líbia afectaria a Aliança da Organização do Tratado do Atlântico Norte”
Quase cinco meses de "bombardeamentos humanitários" na Líbia
O lançamento de mais de 200 mísseis de cruzeiro contra a Líbia nos primeiros dias da guerra e o facto de que, conforme relatado pelo New York Times 21 de Junho: “aviões militares dos EUA atacarem as defesas aéreas 60 vezes, e drones operados remotamente dispararem mísseis contra forças da Líbia cerca de 30 vezes “desde que o comando da guerra foi transferido da U. S. Africa Command para a NATO, e já realizadas mais de 14.000 missões aéreas.
Num caso raro de discordância com a política de guerra da Casa Branca, o New York Times publicou no mês passado, o seguinte:
“Jack L. Goldsmith, que chefiou o Gabinete de Assessoria Jurídica do Departamento de Justiça durante o governo Bush, disse que a teoria de Obama abriria um precedente que poderia ampliar os poderes dos futuros presidentes de fazer guerra sem autorização, especialmente considerando o aumento da tecnologia de controlo remoto. ”
Fugir às leis e à democracia
“A teoria do governo implica que o presidente pode fazer a guerra com drones e todos os tipos de mísseis sem se preocupar com os prazos da Resolução de Poderes de Guerra.”
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