Meu caro RMG
Já que perguntou, eu respondo…
Em verdade lhe digo – a realidade assim o atesta: não servem os Portas, não servem os Coelhos e não servem os Seguros, como não serviram os Soares, os Pintos, os Nobres, os Carneiros, os Freitas, os Balsemões, os Silvas, os Barrosos, os Santanas, os Guterres, os Sócrates!..
Serviriam os Jerónimos e os Louçãs?..
Francamente não sei. Em verdade lhe digo – a realidade assim o atesta: não sei eu e não sabem os portugueses, pois a prova não está feita.
Aquilo que eu sei é que nas últimas eleições decidi tornar-me um cidadão responsável: fui ler os programas eleitorais de todos os partidos políticos.
Para que conste: não me considero particularmente informado em questões políticas.
É verdade que sempre votei. No entanto, a minha ignorância das ideologias é escandalosa.
Imagine só, a título de exemplo: até há relativamente pouco tempo confundia o BE (Bloco de Esquerda) com outro BE (Banco de España). Mais grave ainda: baralhava o PCP com o BCP.
Como vê, uma vergonha, uma desgraça, uma calamidade esta minha ignorância ideológica!..
Hoje, porém, embora continue uma pessoa pouco confiante, sinto-me mais optimista...
Foi preciso chegar aos 57 anos, para me sentir algo optimista em relação ao futuro de Portugal e dos portugueses!..
Foi fácil. Bastou-me ter lido os programas dos partidos que concorreram às eleições do passado dia 5 de Junho…
Todos eles nos garantiam que seremos felizes para sempre, que o paraíso terrestre estava à distância de uma pequena cruz no boletim de voto. Consultar os manifestos eleitorais foi quase como esfregar a lâmpada de Aladino: “eu sou o vosso servidor. Pede o que desejas!..”
Aumentar as receitas fiscais, sanear as contas públicas, reduzir o IRS, acabar com a evasão e a fraude fiscais, aumentar o investimento nas tecnologias, na investigação científica e no desenvolvimento sustentável, fazer crescer as exportações e o investimento estrangeiro, diminuir os custos da justiça, desburocratizar a administração pública, reduzir a sinistralidade, internacionalizar a cultura portuguesa, modernizar os museus, reduzir ao mínimo o desmprego… Eu sei lá que mais?..
Portugal, com gente assim só pode vir a ser um país de sucesso, como aliás estamos a verificar com a governação Coelho/Portas!..
A título de informação, sempre lhe digo que li quase um milhar de páginas, pois além dos programas dos partidos do arco do poder (PSD, CDS e PS), li também todos os outros (B.E-Bloco de Esquerda, PCP-PEV – CDU - Coligação Democrática Unitária, MEP – Movimento Esperança Portugal, MPT – Partido da Terra, PAN – Partido pelos Animais e pela Natureza, PCTP/MRPP – Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, PDA – Partido Democrático do Atlântico, P.H. – Partido Humanista, PND – Nova Democracia, P.N.R. – Partido Nacional Renovador, POUS – Partido Operário de Unidade Socialista, PPM – Partido Popular Monárquico, PPV – Portugal pro Vida, PTP – Partido Trabalhista Português)!..
Toda esta trabalheira para cumprir a Constituição: tratar com igualdade as diversas candidaturas ao acto eleitoral de 5 de Junho de 2011.
Meu caro RMG: pode dizer o mesmo?..
Mas, valeu a pena. Foi uma leitura estimulante e épica.
Como vê, meu caro RMG, sei o que o não quero – pois a realidade assim o atesta.
Falta-me saber o que quero… Quando a realidade o atestar falaremos.
Entretanto, cumprimentos
António Agostinho
Em verdade lhe digo – a realidade assim o atesta: não servem os Portas, não servem os Coelhos e não servem os Seguros, como não serviram os Soares, os Pintos, os Nobres, os Carneiros, os Freitas, os Balsemões, os Silvas, os Barrosos, os Santanas, os Guterres, os Sócrates!..
Serviriam os Jerónimos e os Louçãs?..
Francamente não sei. Em verdade lhe digo – a realidade assim o atesta: não sei eu e não sabem os portugueses, pois a prova não está feita.
Aquilo que eu sei é que nas últimas eleições decidi tornar-me um cidadão responsável: fui ler os programas eleitorais de todos os partidos políticos.
Para que conste: não me considero particularmente informado em questões políticas.
É verdade que sempre votei. No entanto, a minha ignorância das ideologias é escandalosa.
Imagine só, a título de exemplo: até há relativamente pouco tempo confundia o BE (Bloco de Esquerda) com outro BE (Banco de España). Mais grave ainda: baralhava o PCP com o BCP.
Como vê, uma vergonha, uma desgraça, uma calamidade esta minha ignorância ideológica!..
Hoje, porém, embora continue uma pessoa pouco confiante, sinto-me mais optimista...
Foi preciso chegar aos 57 anos, para me sentir algo optimista em relação ao futuro de Portugal e dos portugueses!..
Foi fácil. Bastou-me ter lido os programas dos partidos que concorreram às eleições do passado dia 5 de Junho…
Todos eles nos garantiam que seremos felizes para sempre, que o paraíso terrestre estava à distância de uma pequena cruz no boletim de voto. Consultar os manifestos eleitorais foi quase como esfregar a lâmpada de Aladino: “eu sou o vosso servidor. Pede o que desejas!..”
Aumentar as receitas fiscais, sanear as contas públicas, reduzir o IRS, acabar com a evasão e a fraude fiscais, aumentar o investimento nas tecnologias, na investigação científica e no desenvolvimento sustentável, fazer crescer as exportações e o investimento estrangeiro, diminuir os custos da justiça, desburocratizar a administração pública, reduzir a sinistralidade, internacionalizar a cultura portuguesa, modernizar os museus, reduzir ao mínimo o desmprego… Eu sei lá que mais?..
Portugal, com gente assim só pode vir a ser um país de sucesso, como aliás estamos a verificar com a governação Coelho/Portas!..
A título de informação, sempre lhe digo que li quase um milhar de páginas, pois além dos programas dos partidos do arco do poder (PSD, CDS e PS), li também todos os outros (B.E-Bloco de Esquerda, PCP-PEV – CDU - Coligação Democrática Unitária, MEP – Movimento Esperança Portugal, MPT – Partido da Terra, PAN – Partido pelos Animais e pela Natureza, PCTP/MRPP – Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, PDA – Partido Democrático do Atlântico, P.H. – Partido Humanista, PND – Nova Democracia, P.N.R. – Partido Nacional Renovador, POUS – Partido Operário de Unidade Socialista, PPM – Partido Popular Monárquico, PPV – Portugal pro Vida, PTP – Partido Trabalhista Português)!..
Toda esta trabalheira para cumprir a Constituição: tratar com igualdade as diversas candidaturas ao acto eleitoral de 5 de Junho de 2011.
Meu caro RMG: pode dizer o mesmo?..
Mas, valeu a pena. Foi uma leitura estimulante e épica.
Como vê, meu caro RMG, sei o que o não quero – pois a realidade assim o atesta.
Falta-me saber o que quero… Quando a realidade o atestar falaremos.
Entretanto, cumprimentos
António Agostinho
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