Os ladrões rectificativos...
“Ajuda aos bancos obriga a orçamento rectificativo”, diz a notícia. E porque não?! Temos que acomodar nos nossos orçamentos pessoais e familiares aquele pouco com que “devemos” contribuir para a felicidade dos banqueiros. A técnica é perfeita. Rouba-se mais um pouco aos pobres e remediados. Estes são tantos, que a colecta é sempre fantástica... e, convenhamos, que brilharete é que os pobres e remediados iriam fazer com a meia dúzia de euros que lhes são roubados?
Sendo já um dado adquirido que quem está no poder são os ladrões, também conhecidos pela designação de banqueiros e especuladores, que têm nos gabinetes ministeriais os seus fiéis criados para todo o serviço, não faltará muito para que, antes dos casamentos, batizados e festanças variadas que ocupam abundantemente o nosso “jet set” da finança, sejam lançados “impostos relâmpago” para financiar as roupas de marca e alta costura, mais a joalharia avulsa, tudo coisas obrigatórias nessas ocasiões. Pagaremos tudo! No limite... até os pesados camafeus das esposas e os brilhantes “alfinetes de peito” das amantes.
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