Eleições: Líder da CGTP fala em “atentado à inteligência”
O secretário-geral da CGTP criticou, nesta segunda-feira, os partidos políticos de realizarem uma campanha eleitoral sem discutirem as causas e os responsáveis pela situação do País, não mencionando também as medidas da troika."Os partidos que apoiam as medidas da troika andam na campanha numa atitude de autênticos vendedores da banha da cobra distanciando-se do que é fundamental. Estão comprometidos a aplicar uma política de que não falam", disse Carvalho da Silva em conferência de imprensa.
Para Carvalho da Silva, esta atitude "é um atentado à inteligência dos portugueses".
O secretário-geral da CGTP referiu que não é possível encontrar um futuro melhor para o País se não forem discutidas as causas e os responsáveis pela situação.
"Há uma espécie de tapete enorme debaixo do qual se empurram escondendo as causas e os responsáveis e continuamos a assistir a práticas de compadrio e de corrupção que levaram à situação em que o País se encontra. Basta ver o descalabro das parcerias público-privadas", disse.
Na opinião de Carvalho da Silva, "o verdadeiro programa de Governo preparado para o País é o chamado entendimento da troika que tem conteúdos e matérias concretas com prazos de aplicação definidos com impactos duros para os trabalhadores".
"Este programa não vem resolver nenhum dos problemas estruturais do País e basta olhar a experiência da Grécia para sabermos que a situação do País será pior daqui a um ano", frisou.
Carvalho da Silva criticou, entre vários aspectos, a defesa da redução da taxa social única, considerando-a prejudicial "desequilibrando o orçamento e encaminhando a Segurança Social para o descrédito
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